martes, 27 de marzo de 2007

Antonio de Oliveira Salazar






Os grandes portugueses da história.
No passado Domingo, dia 25 de Março os telespectadores escolheram entre os 10 finalistas o "Grande Português". Nao é um sonho, nem uma história de doidos e malucos, é, simplesmente, que os telespectadores da RTP1 quiseram classificar a o ditador Salazar como "o maior português de sempre".
E são os seguintes os resultados finais da votação:
1º António de Oliveira Salazar - 41,0%
2º Álvaro Cunhal - 19,1%
3º Aristides de Sousa Mendes - 13,0%
4º D. Afonso Henriques - 12,4%
5º Luís de Camões - 4,0%
6º D. João II - 3,0%
7º Infante D. Henrique - 2,7%
8º Fernando Pessoa - 2,4%
9º Marquês de Pombal - 1,7%
10º Vasco da Gama - 0,7%
Nº total de votos válidos recebidos: 159.245
Nº total de chamadas recebidas: 214.972
O ditador António de Oliveira Salazar, mentor do regime fascista que durou 48 anos (1926-1974) foi o escolhido de 41% das pessoas que ligaram para a Rádio e Televisão de Portugal (RTP), emissora pública e organizadora do concurso.
O resultado foi anunciado a exatamente um mês dos 33º aniversário da Revolução dos Cravos e da restauração da democracia (25 de abril de 1974).

No mesmo dia, o continente celebrava os 50 anos da União Européia, o mais bem sucedido projeto de integração entre nações. Projeto que foi rejeitado por Salazar, nos anos 50, mas ao qual se integrou Portugal em 1986.
Ainda mais, o Presidente da Câmara Muncipal de Santa Comba Dão, terra de nascimento do Salazar, João António de Sousa Pais Lourenço (PPD/PSD.CDS-PP) justifica a criação de um museu na terra natal do ditador “O projecto (do museu) é muito objectivo e muito sério. É um projecto dos santacombadenses e, penso eu, até do País, independentemente de qualquer concurso sobre grandes portugueses”, disce o autarca.
No Diário de Notícias de hoje, José Medeiros Ferreira no artigo intitulado: "O ano zero do neo-salazarismo" aponta o que se está a passar.
Mas, depois dos esforços sistémicos para se demonstrar que o fascismo nunca existiu, vamos agora assistir à negação do neo-salazarismo? Pergunta-sé, a o fim do artigo, o Professor Medeiros.

9 comentarios:

Anónimo dijo...

Os portugueses que acham que a vitória de Salazar foi uma afronta à democracia, numa próxima vida, votem no Cunhal para Presidente da República ou Primeiro-Ministro e transformem isto tudo numa outra Cuba ou Rússia ou lá um desses países semi-terceiro-mundistas.
Havia de ser lindo os comunistas no poder...
... mudava-me para Espanha!!!

Anónimo dijo...

Honestamente, as televisöes portuguêsas cumprem fielmente o objectivo para que foram criadas: divulgarem a burrice, mantendo a ignorancia e o iletrismo popular!!!
Como se cada "homem" näo se caracterisasse diferentemente; como se cada personagem fosse um objecto, medido em metros, em litros, em Euros!...
Para estas inteligencias-de-trazer-por-casa, das televisöes, a inteligencia situa-se entre os joelhos e o esofago, certamente.
Desde o Afonso Henriques (um medieval), passando pelo Infante das Navegaçöes (um empresario), até ao Salazar (o ditador, adepto de Maurras), todos foram diferentes e nenhum se pode medir.
Ha! esta gente das televisöes säo verdadeiramente uma "cambada" de pequenos burguêses-burros, enfatuados e cheios da sua propria ignorancia. Metem nojo!!!

Anónimo dijo...

Mas haverá alguém de Bom Senso, Sério, Isento e em Pleno das suas Faculdades Mentais e Intelectuais, mesmo ANTI-SALAZARISTA Convicto, que numa votação para escolha do melhor Português, não inclua o nome do Dr. António Oliveira Salazar a par de mais uma mão cheia de Personalidades, desde a Nossa Fundação até aos nossos dias ?
Se à partida se eliminarem nomes - como pretendem alguns pseudo-democratas e pseudo-amantes da Liberdade, então estamos perante uma viciação grosseira e vergonhosa dos Objectivos deste Programa e desta Votação.
Não tenham receio, os Portuguêses são Lúcidos e Esclarecidos e não necessitam da V/"ajuda", e muito menos da V/amarras. Os Portuguêses sabem muito bem, independentemente de tudo, votar naquele que estendem ter sido o MAIOR E MELHOR PORTUGUÊS DA HISTÓRIA.
DEIXEM O POVO DECIDIR LIVREMENTE

Anónimo dijo...

O sr não viveu no tempo de Salazar, só pode!
Ouve histórias e estorias, e imagina o papão a atacar o povo.

Só agora cheguei a este tópico, mas já li tanta asneira nestes comentários, que prefiro não escrever muito, para não ser inconveniente.

Se, antes de falar sobre Salazar, tivessem um pingo da dignidade, do sentido de estado e da preocupação com o povo, que Salazar teve, os comentarios seriam muito mais aceitáveis.

De resto, pode dizer-se sem quais quer problemas que o actual primeiro ministro toma medidas e posições muito mais gravosas e humilantes para o povo do que aquelas que Salazar escondeu na gaveta por ter vergonha de as apresentar.
Só que infelizmente, há quem se contente com aquilo a que se chama (hoje) democracia - e que de democracia tem tanto, quanto eu de marciano.
Salazar era violento!?.... Deixem-me rir!!!!

E ainda o puto é espanhol, Olivença é nossa grande f. da p.

Anónimo dijo...

Discurso de Braga, 1936





"A las almas desgarradas por la duda y el negativismo del siglo les intentamos restituir el consuelo de las grandes certezas. No discutimos a Dios y su virtud; no discutimos la Patria y su Historia; no discutimos la autoridad y su prestigio; no discutimos la familia y su moral; no discutimos la gloria del trabajo y su deber [...]

Aparte del valor intrínseco de la verdad religiosa individualmente, socialmente necesitamos de lo absoluto, y no vamos a crear con nuestras manos de entre las cosas contingentes y efímeras lo que existe fuera y por encima de nosotros, ni a desviar hacia el Estado la función de decretar el culto y definir los principios de la moral. Esta actitud nos ha llevado a considerar el Poder moralmente limitado y nos ha valido para no cometer el error o el crimen de divinizar el Estado, la fuerza, la riqueza, la técnica, la belleza o el vicio. Sabedores del valor, de la necesidad en la vida de una espiritualidad superior, sin perjuicio de las convicciones personales, de la indiferencia o de la incredulidad sinceras, hemos respetado la conciencia de los creyentes y consolidado la paz religiosa. No discutimos a Dios.

No discutimos la Patria, o sea, la Nación en su integridad territorial y moral, en su independencia plena, en su vocación histórica [...] Sin recelo colocamos el nacionalismo portugués en la base indestructible del Estado Novo [...]

No discutimos la autoridad. Es un hecho y una necesidad: sólo desaparece para reconstituirse, sólo se combate para entregarla a otras manos. Es además un alto don de la Providencia, porque sin ella no sería posible la vida social ni la civilización humana [...]

No discutimos la familia. En ella nace el hombre, en ella se educan las generaciones, en ella se forma el pequeño mundo de afectos sin el cual el hombre difícilmente podría vivir. Cuando la familia se deshace, se deshace el hogar, se desatan los lazos de parentesco, y quedan los hombres delante del Estado aislados, estraños, sin protección y moralmente desnudos [...]

No discutimos el trabajo ni como derecho ni como obligación. No lo hacemos como derecho, porque sería igual a condenar a los que no tienen más que sus brazos a morir de hambre; no lo hacemos como obligación, porque sería conceder a los ricos el derecho a vivir del trabajo de los pobres. Porque de él se alimenta la vida, porque de él proviene la riqueza de las naciones y porque de él nace la prosperidad de los pueblos, el trabajo es gloria y es honra [...]"



António Oliveira Salazar, 28 de mayo de 1936.

Anónimo dijo...

Diante de tanta traição, tanta apostasia, tanta ignomínia, tanta passividade e tanta dissolução do carácter nacional, cumpre inquirir se o consulado de Salazar não foi "somente" uma barragem temporária contra o declínio inelutável da Nação portuguesa. Afinal, se os portugueses se estão nas tintas para a sua nacionalidade, se sentem-se bem na companhia de traidores à Patria que amputaram largas parcelas do seu territorio e promoveram a imolação de milhões de inocentes, se se contentam em comer pelas mãos de estrangeiros, se se regozijam com afrontas à sua História e aos Maiores, se se genuflexem sorridentes diante daqueles que nos querem dominar, diluir e absorver - então os portugueses têm o destino que merescem: "25 de Abril", Maastricht, Shengen, Amsterdão, regionalização, iberismo, aborto, mundialismo; são tudo etapas da viagem ao aniquilamento físico da Nação, tornado possível - exclusivamente - pela decomposição programada do carácter nacional.

Cumpre homenagear aquele que foi uma das maiores inteligências e mais fortes personalidades da história; o homem de génio que salvou Portugal da decadência e da indigência, restaurou-lhe o prestígio e recolocou-o nos trilhos da sua missão histórica; o estadista de craveira excepcional para quem os interesses e direitos de Portugal estiveram sempre acima de tudo; o português de lei, o exemplo de integridade, o derradeiro cruzado e profeta do Ocidente.

Anónimo dijo...

Como é possível?
Um homem que atrasou o país tecnologica e socialmente ser o maior portugues de sempre?
É lamentavel!

Anónimo dijo...

Quem era honesto, trabalhador e não se manifestava contra a politica não tinha problema algum com o regime de Salazar, essas vozes contra são dos comunas que se aproveitaram do 25 de abril para roubar e se apropriar do que não era seu. Porque não dizem o que fizeram??? porque não se viram para os patrões e lhe dizem que agora é tudo nosso como fizeram. isso não falam vc's agora comunas ladorões.
Salazar pegou no País de rastos na banca routa e deixou-o com os cofres cheios de ouro do qual ainda hoje nos governamos. Eu quero ver é quando tudo o que Salazar deixou no Estado Português tiver sido vendido onde é que os futuros governantes vão buscar dinheiro.
Porquê que os comunas não se revoltam agora contra os ladrões que nos governam? que por meia duzia de anos na politica têm regalias e remunerações que o pobre cidadão nem a trabalhar a vida toda têm, ainda falam mal de Salazar. (

Caty Cordero dijo...

Me acabo de quedar de piedra...

Desconocía ese dato, Jose Carlos, y no se si debatirme entre el estupor y el miedo...