viernes, 2 de marzo de 2007

Mega-operação da BT.



Apanhado a 212 km/h na A1.


Passavam poucos minutos da uma da manhã quando a Brigada de Trânsito (BT) da GNR tomou conta da A1, no sentido Norte/Sul, e da aérea de serviço de Leiria. Da mega-operação de fiscalização resultou a detenção de três condutores, por conduzirem sob o efeito do álcool, e um automobilista «ganhou» o recorde de velocidade com o radar a marcar 212 km/h.

Perto de 100 militares da BT estiveram envolvidos na operação e nem o líder do PSD, Marques Mendes, escapou à fiscalização. O deputado foi mandado parar, mas acabou por seguir caminho sem que fosse registada qualquer infracção. «Parei para cumprir. Estas operações são importantes», disse aos jornalistas.

No total foram abordados 297 condutores. Destes, 120 foram autuados por diversas infracções, como transporte irregular de mercadorias, irregularidades nos documentos, excesso de álcool e de velocidade.

O «acelerador a fundo» foi mesmo uma das principais infracções registadas, com a BT a passar 24 multas por este motivo. O mesmo não se pode dizer do consumo de álcool. Todos os condutores foram ao «balão», no entanto, apenas seis acusaram valores positivos no consumo, sendo que, três foram detidos por conduzirem com mais de 1,2 g/l de álcool no sangue.

«São resultados positivos, especialmente no álcool. É sinal que as pessoas estão mais conscientes. No entanto, é preciso ter em conta que não estávamos junto de zonas com frequência de bares, onde, naturalmente, são detectadas mais infracções desta natureza», explicou uma fonte da Brigada de Trânsito.

Além da BT, a operação contou com militares da Brigada Fiscal, do Pelotão de Intervenção Rápida e das Alfândegas. Foram fiscalizados todos os veículos, pesados e ligeiros.

Dois Subarus Impresa circularam ontem de manhã em contramão na A29 entre os nós de Ovar Sul e Ovar Norte, provocando o pânico em dezenas de condutores, noticia o Correio da Manhã. Testemunhas indicaram que os carros pareciam estar a fazer uma corrida.

A Brigada de Trânsito ainda terá tentado fechar a saída de Maceda, mas os dois automóveis, que vinha em excesso de velocidade, terão saído da A29 no nó anterior. «Só por milagre não ocorreu um grave acidente», explicou ao jornal André Santos que também circulava na A29.

Segundo a testemunha os dois carros pretos, com os médios acesos e quatro piscas ligados, apareceram de frente e, por pouco, não colidiram com dois camiões que seguiam à frente de André Santos. «Um passou pela faixa da esquerda e outro pela berma encostado aos rails. «Nem mexi o volante, fiquei branco».
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Poucos metros à frente saiu da via rápida e tentou ligar para o 112, mas em vão «porque estava ocupado». Ligou então para os bombeiros de São João da Madeira, onde é voluntário, e foi o operador central que avisou a BT de Santa Maria da Feira.

«Tínhamos uma patrulha no nó de Maceda, já antes deste alerta, mas não passou nenhum carro em contramão», disse ao jornal o sargento Duarte. O mesmo adiantou que recebeu outros dois telefonemas «mas, como não vimos nada, não podemos confirmar».
Este sargento Duarte é mesmo um tipo giro, mais Portugal é diferente, a malta gosta do acelerador a fundo.
Estes tugas gostam muito da velocidade...... malandros.

4 comentarios:

Anónimo dijo...

Por cada 10 kms, ou fração, para além dos 30% do limite legal, 1 ano de inibição de conduzir. Entre os 20% e os 30%, apenas uma semana de suspensão por cada Km a mais.
Até aos 20% uma multazita, a doer no bolso.

Garanto que os Fitipaldi´s, após a primeira "experiência", passariam a acelerar nas
biqueiras dos sapatos.

Anónimo dijo...

Um advogado passa um sinal STOP e não pára.
O polícia dá-lhe ordem de paragem e diz:
- Vou ter de o multar porque o Sr. não parou no sinal de STOP.
O Advogado:
- Aí isso é que parei
= Não parou não Sr. Quando muito abrandou mas não parou!
- (A)- Sr Agente é a mesma coisa! Portanto não me pode multar.
-(P) Multo porque o Sr. abrandou mas tinha de parar. Não parou é multado.
(ADV.)- Não vejo a diferença! O Sr. é um picuinhas.
- (Policia - saca do cassetete e começa a malhar forte e feio nos costados do advogado) Quer que abrande ou que pare!??? Quer que abrande ou que pare! Quer que abrande ou que pare!?!?!?

Um exemplo prático é tudo. Para muitos que hoje andam em excesso de velocidade, quando sofrerem um acidente vão ver a diferença entre o cumprir e o incumprir.

Anónimo dijo...

Muita gente fica admirado com esta velocidade e não sei porquê , passem os olhos no YouTube e vejam os nossos portugas a se gabarem das velocidades deles nas nossas estradas, o ultimo é um jovem com um M3, o ponteiro vai encostado aos 300km/h.

Jose Carlos Molina dijo...

Pois é.

Continuo a achar que não é a velocidade que mata mas a falta de habilidade e capacidade de análise de quem conduz, senão vejamos:
o Sr. A tem um Mercedes topo de gama, novinho em folha, ao qual foi atribuído o prémio de excelência em matéria de segurança (tem tudo!!).
O Sr. B tem um Fiat Punto, de 1995.
Ambos têm 35 anos de idade e 15 anos de carta.
Ambos circulam na A1 a 115 Km/h em noite de chuva e com neblina.
O que é que o limite de velocidade tem a ver com isto? Nada.
Apenas se prova que o Sr. B não tem capacidade de análise pois não ocmpreende que não tem carro para circular a 115 Km/hora numa auto estrada em noite de chuva e visibilidade reduzida.
Se quisermos podemos ver o cenário de outra maneira:
O Sr. A tem carta há dois anos e foi o pai que lhe ofereceu o carro. Acha que por ter uma "ganda máquina", e apesar de não ter jeito nenhum para conduzir e já se ter esquecido de metade das regras do código (porque a outra metade nunca as soube) pode circular nas condições descritas a 200 Km/hora. Mais uma vez os limites de velocidade nada têm k ver com isto. Este Sr. A é um imbecil que não tendo prática de condução até acha que nem precisa porque o carro faz tudo por ele e como é um Mercedes nunca o vão chatear.
Qaundo dizem que um determinado acidente se ficou a dever a excesso de velocidade faço logo uma série de perguntas: os condutores tinham carta há quantos anos? Que carros conduziam? Qual o estado do tempo e da via? Qual a velocidade a que cada um circulava? Já tinham sido intervenientes em outros acidentes? Têm muitas contra ordenações averbadas?
O que provoca os acidentes não é o excesso de velocidade (conceito muito relativo) mas a falta de perícia dos condutores e incapacidade de adequar a sua condução ao veículo que possuem, às condições da via e do tráfego e às condições climatéricas. E isto, meus senhores e minhas senhoras, não é com normas legais que se resolve. DIz quem já tem carta há alguns anos, nunca teve um acidente, e umas vezes circula dentro dos limites de velocidade e outras vezes nem por isso.

E uma brincadeira minha.

Obrigado.