Peregrinação rende 25 milhões de euros. As comemorações dos 90 anos da primeira Aparição da Virgem aos Pastorinhos – a 13 de Maio de 1917 – e a coincidência das celebrações religiosas com o fim-de-semana, atraíram à Cova da Iria 500 mil pessoas, segundo cálculos da GNR, que este ano assumiu as operações de segurança.
É por isso também que, a par da fé, cresce um inevitável mundo de negócios, responsável por uma facturação de, no mínimo, 25 milhões de euros. “Dois lenços um euro, dois lenços um euro! – é para dizer adeus à Virgem!”, apregoam os vendedores ambulantes nas ruas à volta do Santuário. Também não faltam bonés e cadeirinhas: cada dois a cinco euros. É um pequeno exemplo de que, à volta dos peregrinos e da fé, quase tudo se vende. Na verdade, o meio milhão de peregrinos que assisteram às cerimónias do 13 de Maio em Fátima gastou, no mínimo, 25 milhões de euros – contando 50 euros por cada um, em combustível, alimentação, dormida e recordações.
Uma estimativa “pessimista”, como referiu um economista que também peregrinou ao Altar do Mundo. O volume de negócios pode aproximar-se do dobro, ou seja, 50 milhões de euros – cem euros por cada peregrino, sobretudo os que pernoitam na região.
Estas verbas não caem, tudas, nos cofres da Igreja – se assim fosse, seria mais fácil pagar a Igreja da Santíssima Trindade, que está em fase de acabamento e orçada em 60 milhões de euros. A ela cabe-lhe uma pequena fatia deste dinheiro, porque também explora alguns estabelecimentos comerciais, como lojas de recordações e unidades de alojamento e vendas de velas. E fica com as esmolas – não contabilizadas nesta estimativa – e as promessas pagas por fiéis provenientes de todo Mundo.
Milhares de peregrinos estrangeiros de 26 países participaram, no passado sábado e domingo, nas cerimónias religiosas da Peregrinação Internacional a Fátima integrados em grupos organizados, informou o Serviço de Peregrinos do Santuário.
Segundo o mesmo, Itália, Polónia, Alemanha, França e Espanha são os países com mais peregrinos inscritos.
Estão também inscritos no Serviço de Peregrinos grupos de África do Sul, Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, Cabo Verde, Canadá, Coreia do Sul, Costa do Marfim, Croácia, Eslováquia, Eslovénia, Estados Unidos da América, Holanda, Irlanda, Líbano, Reino Unido, República Democrática do Congo, Singapura, Suíça e Ucrânia.
Esta é a historia de um país pequenino, o meu maior respeito a os fiéis e crentes, mais no outro lado do mundo, no Brasil, o Papa Bento XVI numa clara reprimenda ao clero brasileiro, que considera excessivamente envolvido em acções políticas e sociais, exortou os bispos a redobrarem esforços na difusão das palavras de Cristo e a não se esquecerem que a missão deles é evangelizar.
“A fé, os sacramentos e a liturgia devem preceder qualquer compromisso social da Igreja. Essa, e não outra, é a finalidade da Igreja, a salvação das almas, uma a uma.”, declarou o Sumo Pontífice perante 400 bispos reunidos na Catedral da Sé, em S. Paulo.
“Quando não existe fé em Cristo nem a Sua presença nas celebrações falta o essencial, também para a solução dos urgentes problemas sociais e políticos”, acrescentou o Papa.Reiterando o seu já conhecido desacordo em relação à postura mais política do que pastoral dos bispos brasileiros, concluiu: “Nós, pastores, devemos ser fiéis servidores da palavra, sem visões redutivas e confusões sobre a missão que nos é confiada.”Na mesma cerimónia o chefe da Igreja Católica condenou “a ferida do divórcio”, a prática de crimes contra a vida e a dignidade humana em nome de direitos e liberdades individuais e os “desvios de sexualidade”, numa clara referência à homossexualidade.
É a vida, em Portugal peregrinos a milhares, dinheiro por demais, no Brasil, reprimenda para o clero brasileiro por...
Coisas que os simples mortais nao percebemos.
4 comentarios:
Sinto muito respeito pela fé de todas estas pessoas! Por isso fico chocada com os negócios que à conta disso se faz! Isto devia ser proibido!
Son como niños, creen que la gente se chupa el dedo e intentan dar lecciones de moral.
Su catecismo no me gusta y menos sus medias verdades, recogen lo que siembran, eso sí saben mucho de como usar la maquina calculadora.
Que curioso que la V. de Fátima se apareciera a tres pastores analfabetos, muertos de hambre y que seguro comían hierba como el ganado que apacentaban.
Viva la Madre Superiora y el Pdre Superior, esos si que saben.
Esta noche he tenido un sueño. He visto a la Iglesia que se hacía pobre para anunciar la Buena Noticia a los desposeídos de la tierra, entregándose a los que menos tienen y el mundo rechaza por su diferencia de raza, color, religión y condición sexual.
He soñado con una Iglesia que creía en la comunión entre pastores y sacerdotes, entre laicos y ministros. He soñado que todos ellos se sentaban en una misma mesa, compartían el pan, el vino, el diálogo, la escucha y juntos discernían cómo ser más evangélicos y más creíbles para el mundo que tan decepcionado está de la falta de coherencia entre sus pastores y obispos.
He soñado con una Iglesia que ponía en cuestión su propio ejercicio del poder, agudizando la escucha hacia los que menos derechos tienen dentro y fuera de ella. Respetando las diferentes opiniones, permitiendo la discrepancia sin condenar, sin excluir y apostando por un verdadero diálogo.
He soñado con una Iglesia con una moral diferente, especialmente en materia de sexo. Era una Iglesia más humana, más evangélica, abriéndose a una antropología en la que el cuerpo no era nada malo ni pecaminoso.
He visto a una Iglesia abierta a la mujer con las mismas oportunidades que los hombres, tanto en las decisiones como en los puestos de responsabilidad.
He soñado con una Iglesia acogedora, dejando a las parejas la libertad para elegir el cómo y el cuándo para traer un hijo a la vida. Era una Iglesia que no excluía a los matrimonios que habían optado por romper su unión en aras de un mejor entendimiento.
He soñado con una Iglesia que no obligaba a sus clérigos a ser célibes y era menos hipócrita al no imponer una castidad que sus miembros no cumplían; y además, se dedicaba a llamar a sus sacerdotes, que por estar unidos en el amor a otra persona, hombre o mujer, tuvieron que abandonar el sacerdocio.
Al final de la noche soñé que lo que estaba soñando no había sido un sueño.
Todo esto está muy bonito y muy bien expuesto, pero este Papa, al menos esa es la impresión que ofrece, parece poco humano. No porque tenga ramalazos divinos (que no los tiene) sino porque le falta humanidad, humanidad terrenal. Sé que esto, dicho así, suena fuerte pero podría darle un giro a las reglas Vaticanas y en vez de visitar Brasil, como ha hecho ahora, para exaltar la virginidad y elogiar la figura de un supuesto santo que nadie conoce (ni en Brasil) y cuyos únicos méritos para alcanzar la santidad fue la de escribir oraciones en un papel y tragárselo haciendo una bolita con él, por qué no se da una vueltecita por Sudán o Somalia o Etiopía o Palestina, países que, tiranizados por el dictador de turno, sufren hambruna y enfermedades por lo que necesitan calor y comprensión y ayuda espiritual, aunque también aceptarían la otra, la económica, que de este capítulo la Iglesia sabe un rato y dispone de medios y negocios de diversa catadura y bancos.
Bueno eso es todo.
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