sábado, 12 de julio de 2008

La Tasa de Robin Hood

La decisión del Gobierno portugués de crear una tasa especial del 25% sobre las compañías petroleras para combatir la crisis, no tendrá ningún impacto en los resultados netos de Galp Energía, aunque supondrá una anticipación de los impuestos para la petrolera lusa.
El Gobierno aprobó en Consejo de Ministros la creación de una tasa de tributación para las empresas de productos petrolíferos refinados. La tasa del 25% sobre las plusvalías de los stocks de crudo de las petroleras. Es decir, se tributará la valorización de los 'stocks' desde que fueron adquiridos y el final del ejercicio.
Esta tasa es conocida popularmente por "Robín Hood", ya que los beneficios extraordinarios obtenidos por la aplicación de este criterio estarán sujetos a una tasa de tributación autónoma del 25%, que será destinada a sufragar los apoyos sociales.
Para efectos fiscales, la valoración de los 'stocks' de combustibles será realizada a través del método FIFO, o del coste medio ponderado. Sin embargo, como Galp en sus demostraciones financieras ya refleja este método FIFO (el primero en entrar en las reservas es el primero en salir), esta medida del gobierno, "no tiene ningún impacto" al nivel de su resultado líquido, indica la petrolera lusa en comunicado.
Pero, a nivel financiero, dice Galp, el impacto es relevante. "El nuevo criterio de valorimetría de los stocks para efectos fiscales, podrá suponer una anticipación del pago de los impuestos que, a modo de ejemplo, a fechas del 31 de marzo de 2008 correspondería, aproximadamente, a unos 110 millones de euros", afirma la petrolera lusa.
Esta tasa también afectará a Repsol y British Petroleun (BP), aunque ninguna se ha querido pronunciar hasta no conocer a fondo la ley.
Los analistas creen que esta tasa "Robin Hood" afectará a las petroleras y a la Comisión Europea, no le agrada mucho esta medida adoptada por el primer ministro, José Sócrates, para combatir la crisis.

Tirar aos ricos para dar aos pobres. A Taxa Robin dos Bosques é uma das medidas de José Sócrates para conter a crise. Mas a solução não agrada à Comissão Europeia. A porta voz da Comissão Europeia para a Fiscalidade disse que a medida não é uma solução que resulte num alívio dos preços dos combustíveis.Maria Assimakopolou explica que, para já, não há nenhuma discussão no seio da Comissão Europeia com vista a uma proposta para a adopção da Taxa Robin dos Bosques a nível comunitário. Apesar disso, a Comissão tem as maiores reservas em relação à medida. “Se as companhias petrolíferas virem os impostos sobre os seus lucros aumentar, podem muito bem cortar nos investimentos na área da extracção ou no desenvolvimento do negócio das energias renováveis que está actualmente em fase de desenvolvimento”, explica Maria Assimakopolou.

Me encanta y si encima no les gusta a los de Bruselas mejor que mejor.


3 comentarios:

Anónimo dijo...

Qual é o ingénuo que acredita que esta tributação suplementar não acaba, como todas, por ser paga pelo contribuinte? Estes coelhos tirados da cartola no último momento para papalvo acreditar, de quem se sente completamente manietado como está o nosso governo, porque não previu nem quis ver quando já toda a gente via o buraco à frente dos olhos, não passam de estertores bem característicos de quem já deu o que tinha a dar. Que, diga-se de passagem, foi muito pouco. O problema é que ninguém vê uma saída airosa, a não ser a fronteira para emigrar.

Anónimo dijo...

Octávio Teixeira defende que a taxa Robin dos Bosques deve ser aplicada não só às petrolíferas, mas a “todos os ganhos especulativos”. Para o economista “não há qualquer razão para que as mais valias obtidas na venda de imobiliário (designadamente habitações e terrenos) estejam sujeitas a tributação e não os estejam as mais valias mobiliárias e as mais valias obtidas pelas SGPS, por exemplo”. O economista considera que os ganhos da Galp pelo chamado “efeito stock” são mais valias de natureza especulativa “e por isso devem ser tributadas”. De acordo com as contas do economista, os ganhos da Galp por efeito de valorização stock de 2004 até Março de 2008, somaram 1.089 milhões de euros. Um numero que, diz Octávio Teixeira, “é a competitividade da economia portuguesa e os consumidores de combustíveis” que estão a pagar “injustamente”.

Anónimo dijo...

A ver si aprende ZP y les atiza a los del taco.