sábado, 24 de enero de 2009

Elvas e Badajoz a vista




As grandes mudanças sempre começam com poucos comprometidos. O que marca a diferença com o estabelecido também começa com poucos. Nós éramos ao princípio muito poucos e agora somos muitos os que pensamos que Portugal é algo mais que uma coisa que sempre fez parte da paissagem.

Ultrapassados velhos desencontros, hoje a realidade das relações entre Espanha e Portugal têm em Badajoz um vértice muito importante, um vector que pode aglutinar - em harmonia e cooperação - instrumentos de desenvolvimento e criação de riqueza que repercutam por igual no desenvolvimento dos municípios de seu meio, em Extremadura e o Alentejo e, por extensão, a ambos países em conjunto.

As sinergias que desde ambas partes da antiga raia fronteiriça se foram gerando, a superação dos ancestrais medos, a aposta séria por conhecer as senhas de identidade: culturais, económicas, linguísticas, etc. dos habitantes de ambas zonas são uma mostra tangível de que as políticas de cooperação,intercâmbio e projectos em comum podem vertebrarse se supera-se o velho conceito de superioridade, que tanto incomoda ao cidadão lusitano.

Badajoz é uma cidade chamada a ser motor e cooperador necessário em frente a uma sociedade que deseja articular mecanismos de desenvolvimento comum, de cooperação fructífera, do uso racional e sostenível das suas potencialidades endógenas. Nesse caminho comum, compartilhado, deve nascer uma nova estratégia que permitam compartilhar e armonizar desenvolvimento com sostenibilidade e com qualidade de vida, em frente a velhos modelos de desenvolvimento.
Construir pontes, fazer realidade esperanças de desenvolvimento e progresso, são fruto do diálogo, da aproximação, da posta em valor das senhas culturais de dois países que se sabem diferentes mais desejam um a mestiçagem calma, uma aproximação de proximidade, mas tendo sempre em conta que a cada um deseja preservar suas próprias senhas de identidade. A essa tarefa colectiva, a essa empresa de construir juntos, estamos chamados tudos, de nada servirão investimentos milionários, infra-estruturas de pasmar, desenvolvimento e riqueza, senão somos capazes de compreender que para escrever de novo a história há que usar duas plumas e dois tinteros, mas um mesmo papel, nesse papel iremos acrescentando dia a dia, como os velhos historiadores, as metas atingidas na construção dessa nova cidade que num dia será Badajoz mas só poder-se-á escrever nessa folha de rota se o fazemos ao unísono, com o mesmo compás, com a mesma sintonía, com a generosidade e a altura de olhas, se perder no imediato, é destruir algo que ainda não tem germinado.

Sejamos como nosso comum Rio Guadiana, caminhemos juntos até o mar, esse mar que a cada dia está mais cerca de uma cidade que quer ser dona de seu futuro, não escrava de seu passado. Mas esse caminho faz-se em conjunto, unindo Badajoz e Elvas, já que se persistem maus governantes, como os que tem Badajoz, nunca poderemos fazer nada em comum.

Esquecer preconceitos, compartilhar e tender a mão são o futuro, Pongámos à tarefa hoje, amanhã pode ser tarde. Muitíssimo obrigado aos governos dos dois paises, ao Presidente da Junta de Extremadura e ao Presidente da Câmara Municipal de Badajoz meu desejo que se lhe cure a miopia que padesce.

12 comentarios:

Anónimo dijo...

Para lembrar aos Srs. Governantes, que está por resolver, o ponto de encontro na fronteira, da conexão da EX-A1 (Extremadura Esp.) com o IC31 (Região Centro – Pt).
Chamo também a atenção, que do lado Espanhol, já estão adjudicados, os cerca de 70Km que faltam construir até à fronteira, estando previsto o inicio das obras para breve. Já do lado Português, o silêncio é Rei, não sendo conhecida a decisão política se avança ou não a construção, Quando, em que tipo perfil, qual o traçado...
O IC31 (65 km) será uma via que contribuirá para atenuar o empobrecimento e desertificação do Interior, trará economias significativas para a economia da Região Centro (redução de tempo de percurso entre a A23 e a fronteira dos actuais 90 min. para 45 min.)...

Anónimo dijo...

Sí, Miguelito Celdrán es de esos tipos de Badajoz que les gusta mucho el dedcarle a los lusos apelativos y adjetivos que mejor no reproducir. Vino, marisco y casino, de eso sabe mucho, lástima que no le hagan la prueba de soplar en algún Pleno.

Pero es el gobernante que Badajoz le ha otorgado 4 mayorías absolutas, así que a joderse.

Anónimo dijo...

A missao e humanitaria
E por muitos esquecida
Mas o bombeiro esta alerta
E da a vida por vida

Seja dia seja noite
Sempre a disposiçao
O que faz e com amor
E sem ganhar um tostao

Ser bombeiro voluntario e ter grande coracao
Toca a sirene vai a todas e com a agulheta na mao.

Dedicada a José Antonio Monago.

Anónimo dijo...

Si tanto quieres a los portugueses vete a vivir a Portugal y déjanos en paz con tus rollos y tu lusitanismo trasnochado.

Eres un chupóptero y un mal español y lo demuestras con tus tonterías.

Anónimo dijo...

Grupo dos Amigos de Olivença
www.olivenca.org





Nota Informativa


Encontrando-se novamente o Presidente do Governo de Espanha e o Primeiro-ministro de Portugal, na XXIV Cimeira Luso-Espanhola, em Zamora, a Direcção do Grupo dos Amigos de Olivença lembra e faz notar o seguinte:
A Questão de Olivença, inquestionavelmente presente na realidade política luso-espanhola, continua por resolver, não reconhecendo Portugal a soberania de Espanha sobre o território e considerando este, de jure, português.
Cada dia que passa torna mais premente que a Questão de Olivença, constituindo factor de desconfiança e reserva que continua a prejudicar o relacionamento entre os dois Estados, com reflexos em áreas relevantes da política bilateral, seja inscrita - com natural frontalidade e sem subterfúgios - na agenda diplomática luso-espanhola.
Nas circunstâncias actuais, em que Portugal e Espanha se inscrevem nos mesmos espaços e alianças, com salutar colaboração em vastas áreas, estão afastadas as razões que tradicionalmente impediram que o assunto fosse discutido de forma adequada e nos precisos termos da Legalidade e do Direito Internacional.
O Grupo dos Amigos de Olivença, com a legitimidade que lhe conferem 71 anos na defesa da portugalidade da Terra das Oliveiras, a pugnar pelo seu reencontro com Portugal, desafia os Governantes dos dois Estados - e, especialmente, o Primeiro-ministro português - a darem início a conversações que, no respeito pela História, pela Cultura e pelo Direito, conduzam à solução justa do litígio.
O Grupo dos Amigos de Olivença, dando voz a tantos portugueses, a tantos oliventinos, apela ao Governo de Portugal para que tome a iniciativa de sustentar sem tibiezas os direitos de Portugal e espera que o Governo de Espanha se disponha a respeitar o Direito Internacional.


OLIVENÇA, TERRA PORTUGUESA!
VIVA OLIVENÇA PORTUGUESA!

Anónimo dijo...

El portavoz del PP de Extremadura, Luis Alfonso Hernández Carrón, a través de un comunicado de prensa, señaló que el partido se ha dirigido al Gobierno de España para que les permita acceder a los planos de las infraestructuras hechos públicos en la Cumbre Hispano Lusa de Zamora y «anticipados por un medio de comunicación extremeño».

«En esos planos nos tememos que no figura ningún ramal, de momento, entre la Estación de Mercancías, ubicada en Portugal, y los terrenos adjudicados a la Plataforma Logística», apuntó. El PP también indicó que pedirá a la Junta de Extremadura que informe «con exactitud y rigor» acerca de esa compatibilidad de ramales viarios que «dicen están previstos y que no aparecen por ningún lado».

«Mucho nos tememos que estén enredando para tratar de ocultar los perjuicios que puede suponer este desdoblamiento de la Estación Internacional del AVE. Los planos del ministerio de Fomento serán objeto de estudio por parte de los responsables de infraestructuras del PP pero, queremos analizar detalladamente los acuerdos suscritos y el amplío espacio de incertidumbre en el que quedará una Estación del AVE que empieza con raíles separados", afirmó.

A este respecto, el PP acusó a la Junta de Extremadura de «no ejercer» su papel reivindicador de los intereses de los extremeños y añadió que el Gobierno regional se dedica a «asentir las decisiones que el Gobierno central toma por todos nosotros, para quien esta postura pusilánime es indigna de un presidente de la Junta de Extremadura».

Este tío es un mendrugo,digno heredero de Migué y de El Bombero venido a más. Siguen sin entender la cooperación y que juntos se trabaja mejor que separados.

No tienen remedio, política de aldeanos y paletos.

Anónimo dijo...

Sócrates fechou a maternidade em Elvas, não se tem investido na maternidade de Évora, nem de Portalegre e é toda uma região do país que neste momento depende, precisa e é obrigada, quer queira, quer não, a ir ter os filhos a Badajoz.

Coisas de este Portugalete que o PS está a fcer.

Anónimo dijo...

Este projecto é calamitoso para Portugal. É necessário por fim aos projectos megalomanos( TGV, Mudial de futebol 2018, e outras derivas demagogicas) desta ditadura socratidocratica, mesmo que se tenha de desagradar a alguns. O que está em causa é a sobrevivência de todo o Portugal e não é esta ditadura e outros que nos vão impor ordens. Nós todos como sociedade temos que nos opor com veêmencia, antes que seja tarde demais, a toda esta demagogia e megalomania da ditadura socratidocratica.
Viva a Liberdade e a Democracia e Viva Portugal.

Anónimo dijo...

Se Espanha vai ter de habituar-se a que Portugal com o PS fora do poder vai mudar para melhor. Portugal não é uma província de Espanha !

Anónimo dijo...

É precisi ter lata! Os nossos hermanos querem TGV pago por nós para facilitar a integração de Portugal e Espanha. Muito bem. Já que a integração está feita e vai continuar e se calhar até é uma grande coisa já que sós não fazemos nada, façam eles o TGV com o dinheirinho deles. Compreende-se perfeitamente que lhes interesse sair de Madrid e chegar às suas empresas a voar baixinho, até porque o transporte aéreo vai ficar caro. Façam-no já que o necessitam. Nós não temos meios de o pagar. É uma estupidez crassa como bem dia a Dr.ª Ferreira Leite que de resto não aprecio de modo algum. Mas tem razão e quem tem razão deve ser ouvido. Eu sei que os nossos pedantes gostariam muito de ir de TGV a Madrid por isto e por aquilo, até para os saldos. É chique. O chiquérrimo é mesmo ir ao Dubai mas na impossibilidade Madrid já dá. Se a vaidade de novos ricos de uns quantos que se aboletaram com milhões de UE reclama TGV, façam-no. Nós, os pagantes líquidos, não vamos precisar de TGV para ir a Madrid. Precisamos de outras coisas mais básicas, como cuidados de saúde, escolas onde se ensine a ganhar a vida e cidadania e sobretudo estamos fartos de parasitas e carraças. Claro que em tempo de crise das empresas espanholas uns biliões faziam geito. Sim que os 300 milhões da CEE são uma gota de água no custo final do empreendimento para já não falar na manutenção.

Jose Carlos Molina dijo...

Esse senhor Lino Sousa,acertou sempre que esteve calado,pelo que falando,abre necessariamente a boca e ...inevitavelmente entramos na história da mosca e da asneira.Boca aberta,entra o insecto,sai o disparate.

Malo Malísimo dijo...

La miopía de Celdrán no se arregla ni con laser. Con lo bien que nos vendría a Elvas y Badajoz conformarse como Eurociudad.