Nazaré, a terra do meu coraçao.
Quando se fala em férias, não se pode passar ao lado do ponto de paragem obrigatório, para qualquer turista que se preze. Conhecida pelas nazarenas que nos enterram olhos dentro as famosíssimas placas de "chambres, zimmers, habitaciones e rooms", também está envolta em lendas e anedotas caricatas que já conquistaram o seu lugar no panorama humorístico português, conseguindo fazer frente às já conhecidas anedotas alentejanas. Este é o único lugar do mundo onde se bebem "cafezes" e o cliente é que escolhe "tude, tude, tude"!
Vale a pena visitar!
4 comentarios:
Os cinco da Nazaré
Desgraçados os dias dos desgraçados
Caídos na desgraça
por nascerem em terras sem graça...
Desgraçados à nascença,
desafortunados por maus agoiros
E assim condenados:
Não nasceram como gente gira
Sendo dispensáveis,sem honra ou pudor
Como lixo, do neo-libral eurovalor
Sejam da Nazaré ou de Odemira
Homens de trabalho, honesto e duro
dos antigos, descendentes de D.Fuas
ou alentejanos, das antigas galés
que não temiam nem ventos nem marés
e este Portugal edificaram, forte e puro,
Mas que certos mafarricos, neo liberais
aos corvos os atiraram, eram de mais...
E aqueles cinco, nas amarras, ao frio
Durante horas cinco,
se agarraram com afinco
E esperaram, esperaram, com denodo
Mas so vieram cobardes e o capitão louco,
que da honra militar tinham pouco
Os cinco da Nazaré se afundaram
chamando irmão ao mar, valentes
ou olhando a morte na cara, sem temor
Com o corpo bem suado, glória ganha
Achando a sepultura suave e digna
Como viram fazer seus pais, imortais
Preferiram a morte à desonra, à ignominia
de verem tanto bem falante,
oficial e comandante
a discutir, a medir quem era o importante
e se valia a pena gastar um euro avante
Oh triste Pátria...Oh que desdita de marinha
Tanta história, tanto sangue derramado
E agora, que triste fado...uns pigmeus
Sem hombridade,nem amor têm pelos seus
sinto-me: enojado
Os cinco da Nazaré
Desgraçados os dias dos desgraçados
Caídos na desgraça
por nascerem em terras sem graça...
Desgraçados à nascença,
desafortunados por maus agoiros
E assim condenados:
Não nasceram como gente gira
Sendo dispensáveis,sem honra ou pudor
Como lixo, do neo-libral eurovalor
Sejam da Nazaré ou de Odemira
Homens de trabalho, honesto e duro
dos antigos, descendentes de D.Fuas
ou alentejanos, das antigas galés
que não temiam nem ventos nem marés
e este Portugal edificaram, forte e puro,
Mas que certos mafarricos, neo liberais
aos corvos os atiraram, eram de mais...
E aqueles cinco, nas amarras, ao frio
Durante horas cinco,
se agarraram com afinco
E esperaram, esperaram, com denodo
Mas so vieram cobardes e o capitão louco,
que da honra militar tinham pouco
Os cinco da Nazaré se afundaram
chamando irmão ao mar, valentes
ou olhando a morte na cara, sem temor
Com o corpo bem suado, glória ganha
Achando a sepultura suave e digna
Como viram fazer seus pais, imortais
Preferiram a morte à desonra, à ignominia
de verem tanto bem falante,
oficial e comandante
a discutir, a medir quem era o importante
e se valia a pena gastar um euro avante
Oh triste Pátria...Oh que desdita de marinha
Tanta história, tanto sangue derramado
E agora, que triste fado...uns pigmeus
Sem hombridade,nem amor têm pelos seus
sinto-me: enojado
Também eu me apaixonei pela Nazaré. Tanto que acabei por me mudar para lá...
parabéns pelo blog
um abraço
Eu também até o ponto de geminar Badajoz com a Vila da Nazaré.
Eu gostaría de mudar para lá... mais tudo chegará.
Obrigado caro amigo M@nelito.
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