jueves, 22 de febrero de 2007

Sarkozy pensa em Portugal?








Candidato presidencial está empenhado em envolver comunidade lusa.
Mais de um milhão de portugueses e luso-descendentes vivem actualmente em França.


O site oficial de Nicolas Sarkozy, candidato às eleições presidenciais francesas, vai apresentar semanalmente um vídeo em língua portuguesa com informações sobre a campanha, disse hoje à Lusa o presidente do comité português de apoio ao candidato.
Paulo Marques adiantou que os portugueses residentes em França podem ver, todas semanas, um vídeo com informações sobre Nicolas Sarkozy e a sua campanha.
«As imagens mostram o que foi feito durante uma semana», referiu, adiantando que o site oficial da campanha (www.sarkozy.fr) apresenta ainda vídeos em várias línguas.
O luso-descendentes Paulo Marques, autarca pela UMP (União para um Movimento Popular) em Aulnay sous Bois, arredores de Paris, salientou que a campanha de Nicolas Sarkozy está «muito empenhada» em envolver a comunidade portuguesa nas eleições.
De acordo com o luso-descendente, a sede de campanha está a aberta aos portugueses, que podem realizar várias iniciativas.
Nesse sentido, o comité português de apoio ao candidato vai organizar uma sessão de fados, encontros com empresários, movimento associativo e jovens, além de pretender promover um encontro entre Nicolas Sarkozy e os portugueses.
Por outro lado, Paulo Marques lançou hoje um apelo aos portugueses para que criem comités de apoio em várias cidades francesas.
Os comités, que o luso-descendente espera que surjam em Lyon, Bordéus, Marselha, Clemond Ferrand, Orleans e Lille, têm como objectivo realizar projectos em prol da vitória de Nicolas Sarkozy nas eleições de 22 de Abril.
Paulo Marques, que é também presidente da associação dos portugueses eleitos nas autarquias francesas (CIVICA), estima que cerca de 500 mil luso-descendentes de segunda e terceira geração possam votar para as presidenciais francesas.
«É difícil saber o número exacto de portugueses que votam, uma vez que têm a dupla nacionalidade e são considerados franceses, não havendo uma distinção», explicou, acrescentando que estes números são só uma estimativa.

É curioso, coitados portugas, que um homem nascido na Hungría tem agora muita preocupaçao pelos lusos que moram na França, mais é mesmo política, curiosa, mais política.



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