El PSD-PPD o Partido Social Democrata-Partido Popular Democrático de Portugal tem Eleições directas a 31 de Maio e o XXXI Congresso a 20, 21 e 22 de Junho, em Guimarães. O centro-dereita escolhe entre 4 candidatos: Manuela Ferreira Leite, Pedro Santana Lopes, Pedro Passos Coelho e Mário Patinha Antão .
Luís Filipe Menezes afastou-se da liderança e agora á escolha directa muito cedo. Tudos falam de soluçoes para Portugal, falam de economia, impostos e saúde. Ontem foram os temas que mais tempo ocuparam nas respostas dos quatro candidatos à liderança do PSD, no primeiro debate no Jornal Nacional, da TVI. Santana Lopes e Pedro Passos Coelho falaram mais, mas Manuela Ferreira Leite pode ter marcado mais pontos.
Das suas palavras está certo que si o PSD-PPD ganhar al eleiçoes ficaría em risco o actual Sistema Nacional de Saúde. Ferreira Leite e Pedro Passos Coelho defendem «o fim de um serviço tendencialmente gratuito para todos». Santana discorda e aposta nas taxas moderadoras progressivas que não se aplicariam «nos internamentos e cirurgias».
Dados da UE divulgados dizem-nos que é em Portugal que existe o maior fosso entre ricos e pobres.E estes candidatos (felizmente só á liderança do PSD) dizem que pretendem acabar co o SNS.É caso para dizer :muitos já morrem de fome,e na perpesctiva destes "senhores"Portugal passaria a morrer da doença e da fome .
Quem alimentou o lobi da saúde e dos privados é que é responsavél por tudo isto.
Não só na saúde,nas obras publicas,banca,transportes,comunicações,etc.
Educação e Saúde são os pilares de qualquer democracia e se estes senhores um dia tomam o poder ficamos como a América Latina (nem todos),mas quase.
Mais acredito na inteligencia do povo portugués para deixar a o PSD-PPD no seu lugar: fora do governo.
5 comentarios:
A mim já a senhora provoca insónias só a pensar em ver-la de novo no governo
Coisas do Santanismo:
«Há uma situação grave no mundo. Temos de parar de sorrir, de ignorar, de fazer de conta que a crise não existe. É preciso agir». O líder parlamentar considera que a política fiscal deve ser encarada «como um estímulo à actividade económico e não como um mero instrumento de política orçamental»: é a «política anticíclica - quando as economias estão em crise, como aconteceu agora em Espanha, é criado um programa de impulso à actividade económica».
Para o Santana, esta política fiscal «está a enriquecer o orçamento do senhor Zapatero», dado o número de portugueses a deslocarem-se a Espanha em busca de preços mais baixos.
Espanha ainda não admite independência lusa, diz Catalunha
Por Ricardo Chega, da Agência Lusa
Barcelona, 18 mai (Lusa) - O vice-presidente do Governo Autônomo da Catalunha, Josep-Lluís Carod Rovira, disse à agência Lusa que a Espanha ainda não assumiu que Portugal é um Estado independente.
Carod Rovira considera que Madrid pretende manter uma “tutela paternalista” e uma atitude de “imperialismo doméstico” sobre o Estado Português, onde, acrescenta, “historicamente, sempre houve um certo complexo por parte de alguns setores dirigentes em relação a Espanha”.
O número dois do executivo catalão e responsável pelas relações externas da região com 7,5 milhões de habitantes, afirma que pretende conseguir o apoio de Portugal para o projeto de independência que defende para a Região Autônoma, cujo referendo propõe que se realize em 2014.
“O que menos interessa a Portugal é uma Espanha unitária”, afirmou, destacando que “uma Catalunha independente na fachada mediterrânea poderia ser o contrapeso lógico ao centralismo espanhol”.
Segundo Carod Rovira, Portugal deve perceber que a independência da Catalunha nada tem que ver com a regionalização.
“A Catalunha é como Portugal, mas sem os Restauradores”.
O vice-presidente do Governo da Catalunha recorre à História, principalmente aos acontecimentos de 1640, para afirmar que “se as coisas tivessem sido ao contrário, hoje Portugal seria uma região espanhola e a Catalunha um estado independente".
No século 17, durante o reinado de Filipe 3º, Madrid foi confrontada com revoltas em Portugal e na Catalunha, mas o Império, apoiado pela França, reprimiu as sublevações catalãs e da Biscaia.
Josep-Lluis Carod Rovira, que fala e entende perfeitamente o português, garantiu ter “muitos aliados internacionais” para o que define “projeto de independência para a Catalunha” mas recusou-se a aprofundar o assunto para não dar “pistas desnecessárias”.
Para Carod Rovira a situação da Catalunha é específica e não é comparável a nenhuma autonomia ou a qualquer processo de independência.
“A Catalunha não é o Kosovo, nem é o País Basco, nem a Madeira”, disse, considerando que “os processos de independência passam por três fases: ridicularização, hostilidade e aceitação. Neste momento, estamos entre a primeira e a segunda”.
Relativamente à participação ativa dos imigrantes na construção de uma futura “República da Catalunha”, Carod Rovira afirma que “todos podem vir a colaborar numa nação que é permeável à contribuição exterior”. Trata-se de um “projeto integrador”, destaca.
“Quero ser independente e quero que Catalunha seja mais um Estado da União Européia”, salientou.
O governante propõe um referendo para 2014 por três razões: a primeira porque em 2014 “assinalam-se os 300 anos sobre a data em que Catalunha perdeu a condição de Estado”; a segunda porque termina o investimento previsto pelo Estatuto de Autonomia da Catalunha, em matéria de infra-estruturas, por parte do executivo espanhol; e em terceiro lugar porque em 2014 acabam as ajudas do Fundo de Coesão Europeu.
“2014 não é a data para a soberania, mas sim para a democracia”, afirmou.
Questionado sobre se o seu projeto político tem o apoio popular, Carod Rovira diz-se convencido que sim, porque “todos estamos conscientes que a Catalunha não pode esperar mais. O déficit com a Espanha é insustentável. No ano passado, arrecadamos 140 milhões de euros para instituições sociais e Madrid ficou com 127. Isto é incomportável”.
Inquirido se o seu projeto de independência pode vir a perder força, tendo em conta que vai deixar de ser presidente da Esquerda Republicana da Catalunha, Carod Rovira responde que há “milhares de pessoas que querem construir um Estado diferente de uma Espanha plural que não existe”.
Sobre o futuro da União Européia, Carod Rovira defende que “todos os europeus querem construir uma Europa mas todos eles a partir do seu Estado. Nunca a Europa esteve tão unida como atualmente, mas também é verdade que nunca houve na Europa tantos estados independentes”.
Confessa que uma visita a Portugal é um “tema pendente porque, afirma, “Lisboa é uma das cidades que mais estimo”.
No gabinete oficial, no Palau de la Generalitat, Carod Rovira tem uma fotografia com o ex-presidente da Prefeitura de Lisboa, João Soares, mas esta não é a única referência a Portugal já que utiliza o menu do telefone celular em português e um cartão de visita bilíngüe: em catalão e em português.
No seu último livro “2014 - Que fale o povo catalão”, cita uma passagem de um poema de Manuel Alegre: “Só quem espera verá o inesperado".
Españolito socialista, toma nota.
O escritor português José Saramago rejeitou ó día 18 de maio que Espanha não encare Portugal como um Estado independente, ideia defendida pelo vice-presidente do Governo Autónomo da Catalunha, Josep-Lluís Carod Rovira.
"Discordo completamente. Tenho com Espanha uma relação que é conhecida e nunca me apercebi de qualquer irregularidade política ou estratégia de qualquer tipo, comercial ou financeiro, que indicasse que Espanha não reconhece a independência de Portugal", disse o Nobel da Literatura.
A residir na ilha espanhola de Lanzarote há vários anos, José Saramago afirmou que "Espanha tem mais coisas em que pensar" do que em estar a "alimentar qualquer tipo de rancor histórico".
"A pessoa que fez essas afirmações está a tentar defender os interesses da Catalunha, não acredito nada que esteja interessada em Portugal", sublinhou o escritor.
"Não há nada mais fácil do que afirmar, mas é necessário que se demonstre" o que se diz, disse o escritor, acrescentando que nesses casos "a imprensa fica com uma manchete e não tem mais nada para dizer do que isso. Não aparece a justificação de uma afirmação tão séria e grave como essa".
Toma nota anónimo.
Concordo com o amigo Dr. Carlos Molina, vai-lá uma monstra da imprensa portuguesa da visita do tipo anónimo.
MANOBRAS DE UM OPORTUNISTA
Ferreira Fernandes
Diario de Noticias do 19.05.2008.
Josep-Lluís Carod-Rovira tem o nome cheio de hífenes mas gosta de cortar pontes: é pró-independência da Catalunha. Tem todo o direito. É filho de um guardia civil franquista que o baptizou José Luis, não Josep- -Lluís. Todo o homem tem direito a mudar de nome e opor- -se ao pai. Carod-Rovira é dirigente da ERC, o Bloco de Esquerda catalão, fez espertas alianças com o PS, o que permitiu ao pequeno e radical ERC estar no Governo e a ele ser vice-presidente do Governo Autónomo da Catalunha. Todo o político tem o direito de fazer pela vida. Em 2004, encontrou-se clandestinamente com a ETA e, depois do encontro, deixou de haver bombas na Catalunha, só no resto de Espanha. Ontem, Carod-Rovira disse que "Espanha ainda não assumiu a independência de Portugal". Ele quer açular Portugal contra Espanha, como já fez com o País Basco. Nestes episódios, o de ontem e o de 2004, já Carod-Rovira não tem direito. O direito ao oportunismo acaba quando é à custa dos outros.
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