martes, 31 de julio de 2007

Manuel Alegre, poeta e socialista





Manuel Alegre el día 23 de julio publicaba un artículo en el Diario Público , artículo que merece la pena leer, e igualmente el llamamiento y apoyo que en nombre del MOVIMENTO DE INTERVENÇAO E CIDADANIA, nos realiza a todos los miembros del mismo ,José de Faria Costa, Presidente da Mesa da Assembleia Geral do MIC, Llamamiento que suscribo como miembro participante del MIC y hago mías las palabras de Manuel Alegre.

Contra o medo, liberdade

Nasci e cresci num Portugal onde vigorava o medo. Contra eles lutei a vida inteira. Não posso ficar calado perante alguns casos ultimamente vindos a público. Casos pontuais, dir-se-á. Mas que têm em comum a delação e a confusão entre lealdade e subserviência. Casos pontuais que, entretanto, começam a repetir-se. Não por acaso ou coincidência. Mas porque há um clima propício a comportamentos com raízes profundas na nossa história, desde os esbirros do Santo Ofício até aos bufos da Pide. Casos pontuais em si mesmos inquietantes. E em que é tão condenável a denúncia como a conivência perante ela.

Não vivemos em ditadura, nem sequer é legítimo falar de deriva autoritária. As instituições democráticas funcionam. Então porquê a sensação de que nem sempre convém dizer o que se pensa? Porquê o medo? De quem e de quê? Talvez os fantasmas estejam na própria sociedade e sejam fruto da inexistência de uma cultura de liberdade individual.

Sottomayor Cardia escreveu, ainda estudante, que “só é livre o homem que liberta”. Quem se cala perante a delação e o abuso está a inculcar o medo. Está a mutilar a sua liberdade e a ameaçar a liberdade dos outros. Ora isso é o que nunca pode acontecer em democracia. E muito menos num partido como o PS, que sempre foi um partido de homens e mulheres livres, “o partido sem medo”, como era designado em 1975. Um partido que nasceu na luta contra a ditadura e que, depois do 25 de Abril, não permitiu que os perseguidos se transformassem em perseguidores, mostrando ao mundo que era possível passar de uma ditadura para a democracia sem cair noutra ditadura de sinal contrário.

Na campanha do penúltimo congresso socialista, em 2004, eu disse que havia medo. Medo de falar e de tomar livremente posição. Um medo resultante da dependência e de uma forma de vida partidária reduzida a seguir os vencedores (nacionais ou locais) para assim conquistar ou não perder posições (ou empregos). Medo de pensar pela própria cabeça, medo de discordar, medo de não ser completamente alinhado. No PS sempre houve sensibilidades, contestatários, críticos, pessoas que não tinham medo de dizer o que pensam e de ser contra quando entendiam que deviam ser contra. Aliás, os debates desse congresso, entre Sócrates, eu próprio e João Soares, projectaram o PS para fora de si mesmo e contribuíram em parte para a vitória alcançada nas legislativas. Mas parece que foram o canto do cisne. Ora o PS não pode auto-amordaçar-se, porque isso seria o mesmo que estrangular a sua própria alma.

Há, é claro, o álibi do governo e da necessidade de reduzir o défice para respeitar os compromissos assumidos com Bruxelas. O governo é condicionado a aplicar medidas decorrentes de uma Constituição económica europeia não escrita, que obriga os governos a atacar o seu próprio modelo social, reduzindo os serviços públicos, sobrecarregando os trabalhadores e as classes médias, que são pilares da democracia, impondo a desregulação e a flexigurança e agravando o desemprego, a precariedade e as desigualdades. Não necessariamente por maldade do governo. Mas porque a isso obriga o Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) conjugado com as Grandes Orientações de Política Económica. Sugeri, em tempos, que se deveria aproveitar a presidência da União Europeia para lançar o debate sobre a necessidade de rever o PEC. O Presidente Sarkozy tomou a iniciativa de o fazer. Gostei de ouvir Sócrates a manifestar-se contra o pensamento único. Mas é este que condiciona e espartilha em grande parte a acção do seu governo.

Não vou demorar-me sobre a progressiva destruição do Serviço Nacional de Saúde, com, entre outras coisas, as taxas moderadoras sobre cirurgias e internamentos. Nem sobre o encerramento de serviços que agrava a desertificação do interior e a qualidade de vida das pessoas. Nem sobre a proposta de lei relativa ao regime do vínculo da Administração Pública, que reduz as funções do Estado à segurança, à autoridade e às relações internacionais, incluindo missões militares, secundarizando a dimensão administrativa dos direitos sociais. Nem sobre controversas alterações ao estatuto dos jornalistas em que têm sido especialmente contestadas a crescente desprotecção das fontes, com o que tal representa de risco para a liberdade de imprensa, assim como a intromissão indevida de personalidades e entidades na respectiva esfera deontológica. Nem sobre o cruzamento de dados relativos aos funcionários públicos, precedente grave que pode estender-se a outros sectores da sociedade. Nem ainda sobre a tendência privatizadora que, ao contrário do Tratado de Roma, onde se prevê a coexistência entre o público, o privado e o social, está a atingir todos os sectores estratégicos, incluindo a Rede Eléctrica Nacional, as Águas de Portugal e o próprio ensino superior, cujo novo regime jurídico, apesar das alterações introduzidas no parlamento, suscita muitas dúvidas, nomeadamente no que respeita ao princípio da autonomia universitária.

Todas estas questões, como muitas outras, são susceptíveis de ser discutidas e abordadas de diferentes pontos de vista. Não pretendo ser detentor da verdade. Mas penso que falta uma estratégia que dê um sentido de futuro e de esperança a medidas, algumas das quais tão polémicas, que estão a afectar tanta gente ao mesmo tempo.

Há também o álibi da presidência da União Europeia. Até agora, concordo com a acção do governo. A cimeira com o Brasil e a eventual realização da cimeira com África vieram demonstrar que Portugal, pela História e pela língua, pode ter um papel muito superior ao do seu peso demográfico. Os países não se medem aos palmos. E ao contrário do que alguém disse, devemos orgulhar-nos de que venha a ser Portugal, em vez da Alemanha, a concluir o futuro Tratado europeu. Parafraseando um biógrafo de Churchill, a presidência portuguesa, na cimeira com o Brasil, recrutou a língua portuguesa para a frente da acção política. Merece o nosso aplauso. O que não merece palmas é um certo estilo parecido com o que o PS criticou noutras maiorias. Nem a capacidade de decisão erigida num fim em si mesma, quase como uma ideologia. A tradição governamentalista continua a imperar em Portugal. Quando um partido vai para o governo, este passa a mandar no partido que, pouco a pouco, deixa de ter e manifestar opiniões próprias. A crítica é olhada com suspeita, o seguidismo transformado em virtude.

Admito que a porta é estreita e que, nas circunstâncias actuais, as alternativas não são fáceis. Mas há uma questão em relação à qual o PS jamais poderá tergiversar: essa questão é a liberdade. E quem diz liberdade diz liberdades. Liberdade de informação, liberdade de expressão, liberdade de crítica, liberdade que, segundo um clássico, é sempre a liberdade de pensar de maneira diferente. Qualquer deriva nesta matéria seria para o PS um verdadeiro suicídio.

António Sérgio, que é uma das fontes do socialismo português, prezava o seu “querido talvez” por oposição ao espírito dogmático. E Antero de Quental chamava-nos a atenção para estarmos sempre alerta em relação a nós próprios, porque “mesmo quando nos julgamos muito progressistas, trazemos dentro de nós um fanático e um beato.” Temo que actualmente pouco ou nada se saiba destas e doutras referências.

Não se pode esquecer também a responsabilidade de um poder mediático que orienta a agenda política para o culto dos líderes, o estereotipo e o espectáculo, em detrimento do debate de ideias, da promoção do espírito crítico e da pedagogia democrática. Tenho por vezes a impressão de que certos políticos e certos jornalistas vivem num país virtual, sem povo, sem história nem memória.

Não tenho qualquer questão pessoal com José Sócrates, de quem muitas vezes discordo mas em quem aprecio o gosto pela intervenção política. O que ponho em causa é a redução da política à sua pessoa.

Responsabilidade dele? A verdade é que não se perfilam, por enquanto, nenhumas alternativas à sua liderança. Nem dentro do PS nem, muito menos, no PSD. Ora isto não é bom para o próprio Sócrates, para o PS e para a democracia. Porque é em situações destas que aparecem os que tendem a ser mais papistas que o papa. E sobretudo os que se calam, os que de repente desatam a espiar-se uns aos outros e os que por temor, veneração e respeitinho fomentam o seguidismo e o medo.

Sei, por experiência própria, que não é fácil mudar um partido por dentro. Mas também sei que, assim como, em certos momentos, como fez o PS no verão quente de 75, um partido pode mobilizar a opinião pública para combates decisivos, também pode suceder, em outras circunstâncias, como nas presidenciais de 2006 e, agora, em Lisboa, que os cidadãos, pela abstenção ou pelo voto, punam e corrijam os desvios e o afunilamento dos partidos políticos. Há mais vida para além das lógicas de aparelho. Se os principais partidos não vão ao encontro da vida, pode muito bem acontecer que a recomposição do sistema se faça pelo voto dos cidadãos. Tanto no sentido positivo como negativo, se tal ocorrer em torno de uma qualquer deriva populista. Há sempre esse risco. Os principais inimigos dos partidos políticos são aqueles que, dentro deles, promovem o seu fechamento e impedem a mudança e a abertura.

Por isso, como em tempo de outros temores escreveu Mário Cesariny: “Entre nós e as palavras, o nosso dever falar.” Agora e sempre contra o medo, pela liberdade.

Bem-haja Manuel Alegre


martes, 24 de julio de 2007

Menosprecio de Corte y Alabanza de Aldea


Siempre se dijo que el Obispo de Mondoñedo mandó mucho, y no me refiero a esa rara avis de Gea Escolano, que renunció a seguir azotando al Gobierno del PSOE en 2005 por motivos de edad y no por ganas de seguir siendo un cruzado armado, sino de Fray Antonio de Guevara, Obispo de Mondoñedo, que en el siglo XVI escribió un libro intitulado Menosprecio de Corte y Alabanza de Aldea.
Sirva dicho principio para comprobar como este mundo está en grave peligro, metrópolis gigantescas, desertización de millones de hectáreas, desforestación de la Amazonía, cambio climático, exterminio de seres vivos, tsunamis, inundaciones en julio en Inglaterra, guerras interminables, genocidios, hambrunas, pandemias, y un largo catálogo de horrores.
Día si,día también, mueren cientos de personas en Irak, en Darfour, en Irán, en Arabia Saudí, en toda África, unos por daños colaterales y otros por carecer de medicamentos contra enfermedades como el SIDA. Existen niños esclavos, mujeres de toda raza, nacionalidad y condición que son obligadas a prostituirse, meninos da rúa, excluidos, mendigos que pululan por las grandes urbes del planeta, en suma, hemos creado ciudades inhabitables que devoran alimentos, energía, contaminan, producen residuos que no se pueden controlar, un nivel de ruido ensordecedor, despersonalización inhumanidad, exclusión y miseria en función de donde se viva en esos monstruos urbanos que parecen ideados para que el ser humano desaparezca de forma desapercibida.
Ayer Barcelona se quedó sin luz, nadie sabe nada, nadie responde, pero si ya era inhabitable esa metrópolis, la falta de energía hace que se consuman todas las energías posibles para evitar situaciones que da pánico pensar: policías, bomberos, alimentos que se pudren, caos circulatorios, gente aislada en túneles o ascensores, deseperación, rabia e impotencia.
Algo estamos haciendo mal, sirva de ejemplo esa foto superior del Aeropuerto de Congonhas en la monstruosa metrópolis de Sao Paulo ( más de 20 millones de habitantes) donde un avión se ha estrellado y han fallecido todos sus ocupantes. Yo que he tenido la ocasión de aterrizar en dicho Aeropuerto y les aseguro que no soy miedoso, aluciné al ver como accede el avión a dicho aeropuerto en medio de una nube de rascacielos, para echarse a temblar.
Debemos repensar este mundo, las ciudades deben servir a los ciudadanos y no por mor de una sociedad dual, controlada por el capitalismo globalizado, los ciudadanos servir a esos monstruos urbanos, hay que recuperar el equilibrio, reestablecer criterios de sostenibilidad, fijar a la población en sus raíces permitiendo que se puedan desarrollar plenamente sin necesidad se colmatar esas megalopolis inhabitables, insanas, insufribles, donde el ciudadano pasa a ser una número estadístico, tanto en un trámite administrativo como en su parte de defunción.
Hay que concitar voluntades, somos muchos millones más, tenemos la razón y la obligación de hacer que este planeta no desaparezca, porque los que nazcan nos exigirán un día señalándonos con el dedo acusador. ¿Qué hicisteis para impedirlo?.
estamos a tiempo, ahora hay que empezar a introducir la razón, mañana puede ser tarde.

lunes, 23 de julio de 2007

Apanhámos o perigoso «Solitário»


Quién lo iba a decir, ya no son el Cabo Tacabo y el Sargento Contento de la inolvidable novela Levantado do Chão (Alzado del suelo), de José Saramago, no, se trata de los miembros Policia Judiciaria portuguesa los que han detenido al "Solitario" en esa ciudad veraniega de Figueira da Foz, conocido lugar de veraneantes pacenses "del taco" que se jugaban la pasta en su Casino, cuando don Paco gobernaba España, en tiempos que parece que nunca han existido para algunos barandas que ahora son demócratas de toda la vida.
Estos portuguesitos, también saben hacer algo más que ser amables, corteses y buenos vecinos, nos han trincado al pavo.
É suspeito de ter assassinado três agentes da autoridade. Foi preso na Figueira da Foz, numa operação conjunta entre Portugal e Espanha. Era o inimigo público n.º 1 há mais tempo procurado. Preparava novo assalto quando foi preso.
O Solitário, que actuava há mais de 13 anos, assaltando bancos em Espanha, foi seguido ontem pela polícia desde Madrid até Portugal, tendo sido detido esta segunda-feira quando se preparava para levar a cabo um outro roubo. Quando foi detido, cerca das 13:40, junto à Caixa de Crédito Agrícola, no centro da Figueira da Foz, o homem envergava um colete à prova de bala e estava armado com uma pistola e uma metralhadora.

Responsável por dezenas de assaltos, «O Solitário» é considerado responsável pelo assassinato de dois agentes da Guarda Civil, que o tentarem deter após uma infracção de trânsito em 2004, e pela morte de um polícia municipal em 2001.

As autoridades espanholas já confirmaram que o indivíduo detido na Figueira da Foz é o assaltante procurado há muito tempo conhecido como «O Solitário».

O modus operandi para realizar os assaltos era quase sempre o mesmo: disfarçado com uma peruca e uma barba postiça, e armada com uma pistola ou revólver, Solitário assaltava perto das 11 horas. As forças de segurança calculam que o suspeito tem cerca de 45 anos e aparenta 1,70 m.

A operação de captura, que envolveu cerca de duas dezenas de agentes à civil da Directoria de Coimbra e da Direcção Central de Combate ao Banditismo da PJ, foi montada em redor da instituição bancária e acabou por culminar na detenção do suspeito que se fazia transportar num furgão.
Así se agradece a la peña lusitana el haber trincado al Nota y ponerlo una larga temporada a la sombra por ser tan mala persona, asesino, carajote y trincón.
Ahora tengo muy claro, que los voceros peperos, dirán que esta detención estaba preparada por los Gobiernos socialistas de España y Portugal, ya que hoy se han reunido en Lisboa los Ministros del Interior de España y Portugal. La Cadena Santa, Libertad Digital y toda la jarca morena dirán que estaba pactada la detención entre Alfredo Pérez Rubalcaba y Rui Pereira, y que el baranda del "Solitario" era un filobatasuno-proetarra-disgregador de la unidad de España y un socialista con carné, y que así constaba en las Actas de ETA.
¡Quién dijo miedo!

jueves, 19 de julio de 2007

La lucha contra el Dengue








Decía el viejo romacero hispano aquello de "caballero que a Francia ides por Gaiferos preguntades", ahora que muchos españoles se aprestan a ir a Cuba, unos de turismo de sol, playa y lo que caiga, otros por curiosidad y otros por convicción, solidaridad, trabajo o simplemente para conocer una realidad que siempre tiene multiplicidad de cromatismo, según con el cristal con que se mire, deberán preguntarse:
¿Que pasa en Cuba con el dengue?
El Dengue es una grave enfermedad viral transmitida por la picadura del mosquito Aedes aegypti, La fiebre de dengue es una grave enfermedad de tipo gripal que afecta a los niños mayores y a los adultos, pero rara vez causa la muerte.
La fiebre hemorrágica de dengue (FHD) es otra forma más grave, en la que pueden sobrevenir hemorragias y a veces un estado de choque, que lleva a la muerte. En los niños es sumamente grave. La Enfermedad del Dengue, permite al profano conocer más sobre ella.
Todos los años el Instituto Pedro Kourí de La Habana organiza, desde la grave epidemia de 1981 en Cuba, cursos y simposios sobre el tema y este año en el mes de agosto vuelven a organizarse "20 años fortaleciendo capacidades" y "25 años de experiencia en la lucha contra el Dengue".
Hoy el Diario la Vanguardia de Barcelona publicaba un artículo: El enemigo número dos de Cuba, en el que expresaba que más de dos millones de ciudadanos se han movilizado contra el mosquito transmisor del dengue, dejando claro que el primer enemigo sigue siendo los United States, Mr. Bush, la CIA, los "gusanos", Posada Carriles y los del taco que viven en Miami Vice, el bloqueo y la Ley Helms-Burton.
Soy de los que piensa que en Cuba deben cambiar cosas, pero para que cambien, el Vigía de Occidente debe dejar de perseguir, obstruir, debilitar y cooperar para que esos cambios necesarios se produzcan, pero que sea el pueblo cubano quién los haga, sin recetas externas.
Cuba, con sus errores y abusos, es un ejemplo de una sociedad orgullosa de ser la dueña de su destino, de haber dejado de ser el garito de los yankees, mezclarse con la Cuba real, alejada de Varadero y los Hoteles de lujo, hablar y compartir con sus gentes debe ser una experiencia inolvidable, dos personas muy queridas para mi van a realizar ese viaje, mochila al hombro y cargadas de sana curiosidad, de afecto y de solidaridad, y de espíritu crítico, faltaría más.
Me gustaría compartir con ellos ese viaje, pero no ha podido ser, tan solo un ruego les hago: que depositen por mi y en mi nombre 12 rosas rojas en la tumba del "Che Guevara" en Santa Clara.
Como decía Martí: "Para los fieles, vengan tarde o temprano, guarda Cuba todo su amor; para los incapaces de amarla y servirla, basta con el olvido."

martes, 17 de julio de 2007

Provérbios Tugas


Ahora que Saramago anda diciendo que Portugal puede unirse a España, es un soñador de quimeras, merece la pena recordar algunos rasgos culturales de los portugueses, no nos diferencian tantas cosas y en muchas somos hijos de la misma madre.
Adivinanzas
Ave sou/penas nao tenho/pêlo de ovelha me cobre/de cabeça sou mui pobre/numa árvore me sustenho: avelã.
Casinha branca sem porta nem tranca: ovo.
Qual é o animal que tem mais que três olhos e menos que quatro?: piolho.
Verde foi meu nascimento/e de luto me vesti/para dar a luz ao mundo/mil tormentos padeci : azeitona.
Provérbios
A boda e a batizado, não vás sem ser convidado.
A galinha da minha vizinha é sempre melhor que a minha.
Diz o tacho para a panela: sai daqui, não me enferretes.
Boa fama granjeia quem não diz mal da vida alheia.
Broa quente, muita na mão e pouca no ventre.
Trava - Línguas
O rato roeu a roupa do Rei de Roma a rainha com raiva resolveu remendar.
Qual é o doce que é mais doce que o doce de batata doce? Respondi que o doce que é mais doce que o doce de batata doce é o doce que é feito com o doce do doce de batata doce.
Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos se somos sabedores.
Embaixo da pia tem um pinto que pia, quanto mais a pia pinga mais o pinto pia.
O desinquivincavacador das caravelarias desinquivincavacaria as cavidades que deveriam ser desinquivincavacadas.
Como dos gotas de agua, la cultura popular, los refranes y los proverbios son parte de un tronco común, en cada país crecieron, se hicieron mayores, ahora toca acercarnos más, cada vez más, respetando que cada uno es lo que es.
Hay muchos más en una página de la Universidad del Minho, merece la pena visitarse.

domingo, 15 de julio de 2007

Lisboa, ya tiene alcalde socialista


António Luís Santos da Costa, ex Ministro de Estado e da Administração Interna del actual Gabinete Socialista de José Sócrates, apostó por Lisboa y hoy ha sido elegido Presidente de la Câmara Municipal de Lisboa (Alcalde). António Costa, al frente de un proyecto renovador y progresista englobado el el denominado UNIR LISBOA, afrontó las Elecciones Municipales Intermedias en la capital lusitana después del fiasco y la dimisión del antiguo Alcalde del PSD-PPD (Derecha) António Pedro de Nobre Carmona Rodrigues En octubre de 2005, ganó las elecciones a su adversario Manuel Maria Carrilho, del Partido Socialista, convirtiéndose en presidente da Câmara Municipal de Lisboa, como candidato independiente apoyado por el PSD (Partido Social Democrata), habiendo conseguido 8 concejales contra los 5 del partido socialista, 2 de la Coalición Democrática Unitaria, 1 del Partido Popular y 1 del Bloque de Izquierdas.
El pacto postelectoral con Maria José Nogueira Pinto, concejala del CDS-PP, le dio la mayoría absoluta en el pleno.
La dimisión de la mayoría de los concejales, obligó a disolver el Ayuntamiento y convocar nuevas elecciones, que se han celebrado hoy, día 15 de julio de 2007,. Malquistado con el PSD-PPD se ha vuelto a presentar como candidato independiente, frente al candidato oficialista del PPD-PSD, Fernando Negrão, y una pléyade de candidatos de todo el espectro político:
Telmo Correia (CDS-PP) (Extrema Derecha).
Gonçalo da Câmara Pereira (PPM) (Derecha Monárquica).
Manuel Monteiro (PND) (Extrema Derecha y antiguo Secretario General del CDS-PP).
António Garcia Pereira (PCTP/MRPP). (Extrema Izquierda).
Helena Roseta (Independiente de Izquierdas). (Antigua militante del PS).
José Sá Fernandes (BE). (Izquierda Alternativa).
José Pinto Coelho (PNR). (Partido racista y xenófobo con tintes neonazis).
Ruben de Carvalho (PCP-PEV). (Partido Comunista y Los Verdes).
Pedro Quartim Graça (MPT). (Derecha Agraria).
En total 12 candidatos para el municipio más importante de Portugal, de los 17 concejales a repartir, ya que el Alcalde es el cabeza de la lista más votada y este es nuestro compañero Antonio Costa, existe una mayoría de progreso para gobernar Lisboa.
La izquierda (PS- Helena Roseta-PCP/PEV-BE) ha obtenido11 concejales 6 el PS, 2 Helena Roseta,2 el PCP-PEV y 1 el BE y la derecha 6 concejales, Antonio Carmona 3 y el PPD-PSD 3.
El PS ha ganado en la 53 freguesías en las que se divide la ciudad, hecho histórico nunca acaecido, y aunque la abstención ha sido muy alta, el 62,61%, el PS ha ganado con claridad las elecciones con 57.907 votos (29,54%) frente al Independiente y Ex- Alcalde, Antonio Carmona, que ha obtenido 32.734 votos (16,70%), en tercer lugar el PPD-PSD con 30.855 votos (15,74%), en cuarto lugar la Independiente Socialista, Helena Roseta, con 20.006 votos (10,21%), en quinto lugar el PCP-PEV con 18.681 votos (9,53%) yen sexto el BE con 13.348 votos (6,81%).
El resto nada de nada, especialmente los 1.501 votos del facista, xenófobo y neonazi PNR que ha alcanzado el rotundo porcentaje del 0,77%. Que les den candela a esos descerebrados.
Parabens para o nosso camarada, companheiro e amigo, Antonio Costa, novo Presidente da Câmara Municipal de Lisboa. A bela cidade voltou a ser de esquerda. Hoje é día de festa, amanhá de trabalho para mudar o rumo de Lisboa.
Para curiosos y estudiosos los datos completos están en las siguientes direcciónes: Resultados RTP y en STAPE

jueves, 12 de julio de 2007

La gaviota carroñera


Parece que algunos corifeos peperos han utilizado a la Fundación Minguel Angel Blanco, y a la figura de aquel desdichado joven asesinado vilmente por la Banda Terrorista ETA para seguir azuzando su rencor y su odio contra el gobierno de José Luis Rodríguez Zapatero. Han estado desde el 14 de junio paseando un autobús denominado: BUS POR LA MEMORIA por territorio comanche: Madrid, Valencia, Murcia, Málaga, Avila, Zamora, León, Burgos, Logroño, Vitoria y Ermua, denominandolo como un lugar de reflexión y recuerdo, con carácter pedagógico, pero cuando llegaron a Vitoria tuvo que ser protegido por la Ertzaintza, allí se conjuraron los jóvenes cachorros de las Nuevas Generaciones Peperas, apoyados por los barandas mayores del PP, para convocar la manifestación del martes día 10 en Ermua expresando su objetivo: "que mejor lugar para volver al Espíritu de Ermua que tomar las calles de Ermua".


Ese libelo panfletario denominado Libertad Digital, donde escriben todas las cobras de escalera de la derecha más casposa y caínita de este país, relataba la manifa pepera con una crónica para nota, El PSOE justifica su ausencia, y los peperos de pro aprovechaban la memoria del desdichado joven para seguir atizando al Gobierno.
Parece que las victimas, que nos sus familiares, hablan por ellas mismas y expresan y reiteran los manidos discursos sobre la destrucción de España, el pacto, la rendición y demás lindezas. No, señores del PP y afines, YA BASTA DE INSTRUMENTAR a aquellos que perdieron su vida por culpa de unos terroristas, estamos hartos de verlos por las calles de manifa diaria, de escuchar insultos injurias y aberraciones, parece que las víctimas de la barbarie terrorista tienen categorías, las suyas valen el doble, y a uno le duele ver como eran recibidos en esta Extremadura los guardias civiles y policías asesinados, a ustedes no los veíamos ni se les esperaba.
Carlos Totorika Izaguirre, alcalde socialista de Ermua desde 1991 y reelegido con mayoría absoluta el 27 de mayo pasado, muestra sentirse dolido por no poder asistir al acto de homenaje realizado al joven asesinado brutalmente por el tinte partidario que tuvo la convocatoria, y que si asistió al otro acto organizado por el Ayuntamiento de Ermua en el que sí han participado todos los partidos políticos y los 17 concejales de Ermua (9 del PSE-PSOE, 4 del PP, 2 del PNV y 2 de EB).
Igualmente el Presidente del Gobierno remitió 2 Telegramas, uno a Totorika y otro a la familia del joven concejal asesinado, ahora hace 10 años, A los padres y a la hermana de Miguel Angel Blanco Zapatero les asegura que fue 'un ejemplo de compromiso con los valores de la libertad y su muerte, un símbolo de su inquebrantable defensa'.Para el presidente del Gobierno, 'hace diez años estuvimos todos con él, pero él estará siempre con nosotros'.'El cruel sacrificio de Miguel Angel alumbró la mayor movilización ciudadana y la expresión más intensa de solidaridad de todo un pueblo frente al terror', afirma Zapatero a la familia del edil asesinado.
Creo que sobran las palabras, ya va siendo hora de que dejen de bramar esas cobras de escalera y todos nos aprestemos a combatir, con el Estado de Derecho, a esa lacra que empantana y crispa la libertad y la convivencia en España. Ya es hora de dejar de hozar y emponzoñar, esa tarea no da réditos, solo hace más fuerte a nuestros enemigos.


lunes, 9 de julio de 2007

Los 3 de Leganés



Guadalupe Bragado, chica pepera que no pepinera, follonera y un poco borde, ha sido reinona en Leganés durante 22 días. Ayer se fueron de manifa, como le han cogido el gusto estos peperos a la rue, para apoyar a la Señora Alcaldesa unos 400 ciudadanos antes de que hoy se le acabe el reinado de 22 días por una moción de censura conjunta del PSOE e IU contra la Alcaldesa eventual.

El 27 de mayo, la lista del Partido Popular ( encabezada por la Señora Bragado) fue la más votada en el municipio de Leganés, ya lo fue en 2003, pero la lógica y la lealtad a lo pactado falló y el día 16 de junio en el Teatro del Centro Cívico "José Saramago", los tres de Leganés ( los concejales electos de IU: Raúl Calle, Alarico Rubio y José Castejón) se abstuvieron en la votación para la elección de Alcalde y salió elegida Alcaldesa la baranda de la Señora Bragado, que rápidamente ligó de telemóvel para Espe y esta acudió rauda y veloz a darle ósculos y mimitos a la nueva Alcaldesa.

Los 3 de Leganés salieron por patas del Centro Cívico ante la bronca general de la basca izquierdosa de Leganés, ya que desde 1979 siempre hubo alcalde socialista en este municipio, y parecía mentira que estos pavos se hubiesen saltado el acuerdo federal por cuestiones de poco peso. Pero al final las cosas volvieron a la normalidad y se aplacaron los malos rollos y el 27 presentaron la moción de censura conjunta porque ambos tenían claro, PSOE e IU se entiende, que Leganés se merece un gobierno de izquierdas así que hoy Leganés volverá a tener un Alcalde socialista.

Los peperos y la Bragado, como era de esperar se han cabreado muito y han largao lo que no está escrito en los papeles, así el secretario general del PP madrileño y consejero de Presidencia de la Comunidad de Madrid( con Espe), Francisco Granados, el bandarra que presidió la Comisión de Investigación del Tamayazo, calificó la moción como "uno de los episodios más sórdidos, oscuros y vergonzantes de la historia de la democracia del país". Siempre habla un cojo - que me perdonen los que padecen tan discapacidad - y la menda de la Bragado se despachó, visiblemente enojada, que el tema era "un escándalo". "Esto demuestra que no les importa lo que les preocupa a los ciudadanos y que sólo les importa aferrarse al poder a cualquier costa", quién dijo miedo, ¡Eh!.

Mire usted señora Bragado la costa es muy simple, usted ha obtenido 36.283 votos (39,42%) y 12 concejales; el PSOE 35.213 votos (38,25%) y 11 concejales e IU 11.920 votos (12,95%) y 3 concejales, la suma de PSOE+IU da 47.133 votos y el 51,20%. Así que a la oposición y a persistir en el intento.

Que le vaya bonito Señora, ha sido usted un elemento temporal muy efímero.


jueves, 5 de julio de 2007

Llegar a la India




José Manuel Durão Barroso, portugués todo él, Presidente de la Comisión Europea ha dicho, ante la la asunción por parte de la República Portuguesa de la Presidencia semestral de la Unión Europea con fecha 1 de julio, que: Se pensarmos no caminho marítimo para a Índia, descoberto pelos portugueses, poderá dizer-se que na questão do novo Tratado a presidência alemã fez o trabalho de Bartolomeu Dias, passando o Cabo da Boa Esperança. Agora, cabe à presidência portuguesa chegar à Índia, seguindo o trajecto de Vasco da Gama.
A imagem feliz foi transmitida durante a conferência de imprensa conjunta com José Sócrates, no final do primeiro dia de trabalho da presidência portuguesa da União Europeia, que teve lugar no Porto.
O mandato, aprovado na última cimeira da UE, é uma conquista sublinhada pelo próprio primeiro-ministro, que se assumiu confiante na execução do texto «até Outubro», servindo-se, assim, da colaboração da Polónia, país que mais entraves tem criado ao avanço do tratado.

«Temos uma boa base, agora é preciso fechar o tema. Não podemos permitir que se reabram questões a que já se chegou a acordo», frisou Durão Barroso, recebendo total concordância por parte de Sócrates. Para o primeiro-ministro, é importante «passar do mandato para o Tratado»: «Investiremos o máximo das nossas energias, nos primeiros meses, nessa tarefa», sublinhou.

Refira-se que no calendário português está agendado para 23 de Julho a abertura da Conferência Intergovernamental, que vai negociar a redacção final do texto do futuro Tratado Reformador da UE, com vista à aprovação do documento em Outubro. O desejo é «fechar esta matéria o mais cedo possível» e isso poderá acontecer a 18 e 19 de Outubro, quando Lisboa receber a cimeira informal de líderes dos 27.

Polónia vai ajudar

Tema central neste tema é a posição da Polónia, que tem servido como pólo desestabilizador na discussão do Tratado. Para Durão Barroso não há dúvidas: «Não se vai reabrir nenhum assunto acerca do qual se chegou a acordo durante a última cimeira. É claro que há trabalho a fazer, mas é impensável abrir aspectos antigos. Não acredito, aliás, que alguém coloque essa hipótese».

José Sócrates, em total sintonia, lembrou que Portugal tem apenas um mandato, pelo que não se pode falar em referendos a um tratado que não existe. «Vejo países com vontade de assumir rapidamente o texto, por isso queremos resolver a questão até Outubro, correspondendo ao desejo de todos», referiu, sabendo que «há muito trabalho a fazer»

Pressionados pela questão da Polónia, os dois interlocutores vincaram as suas posições. «Estou em contacto permanente com os responsáveis pelo país e não tenho dúvidas que a Polónia vai respeitar o acordo», disse Durão Barroso, que se manifestou «muito confiante» numa posição favorável do primeiro-ministro Jaroslaw Kaczynski.

José Sócrates reiterou essa posição: «Dizer-se que a Polónia não quer avançar com este mandato só pode ser um equívoco, pois trata-se de um mandato claro e um acordo preciso. Portugal não espera mais problemas com a Polónia do que com outro país. Esperamos, aliás, uma forte colaboração da Polónia, pois foi um dos actores principais na discussão».
Estos portugas, buena gente, siguen pensando en el saudosismo sebastianista, y si se creen que los Gemelos Polacos se van a quedar quietecitos y no dar la barrila van dados, ahora lo que es para nota es la frase del baranda de Durao Barroso, eso de llegar a la India es como si en vez de presidir la Comisión Europea, este antiguo maoísta, ahora líder conservador le hubiera dado al aguardente bagaçeira mais que menos y siga pensando en la Nau Catrineta aquela que estava na volta do mar.
Coitados tugas no saben la que les espera con esa Europa trufada de líderes derechistas que creen que lo mejor es que Europa siga siendo el Patio de Monipodio.