jueves, 22 de febrero de 2007

Paco Muñoz mi futuro Alcalde.



Paco Muñoz, mi nuevo Alcalde.




Decía José Martí en su poema "Mi verso es como un puñal"

Mi verso es como un puñal
que por el puño, echa flor.
Mi verso es un surtidorque da un agua de coral.
Mi verso es de un verde claro
y de un carmín encendido.
Mi verso es un ciervo herido
que busca en el monte amparo.
¡Penas! ¿Quién osa decirque tengo yo penas?
Luego,después del rayo,
y del fuego,tendré tiempo de sufrir.
Yo sé de un pesar profundo
entre las penas sin nombres:
¡la esclavitud de los hombres
es la gran pena del mundo!
Paco, compañero del alma compañero, más temprano que tarde será realidad el sueño de muchos ciudadanos de Badajoz de volver a poder pisar las calles nuevamente, respirar, oxigenarnos y construir entre todos una nueva ciudad.
Compañero, nos duele esta ciudad, nos duele como la han dejado algunos, en mayo las rosas rojas nos devolverán la esperanza de recuperar una ciudad para todos.
Ánimo Paco que tu esfuerzo tendrá la recompensa que mereces.

Zeca Afonso. 20 anos da sua morte


Zeca Afonso. A voz do povo.

As palavras do Zeca fazem todo o sentido.
Quero relembrar Zeca Afonso como um marco para a cultura portuguesa e alguém que contribuiu para que todos nós tivéssemos uma formação cívica actuante.
Na sua honra e homenagem uma mosntra do seu pensamento:
Curioso é que nós passamos 40 ou 50 anos de uma vida a fazer determinadas coisas e um dia mais ou menos de repente, sem que renunciemos a nada do que fizemos, apercebemo-nos de que tudo deveria ter sido diferente. É apenas uma vaga sensação que se instala, sem que saibamos defini-la muito bem. No fundo sou muito mais contraditório e supersticioso do que quis admitir ao longo dos anos."

"Eu sempre disse que a música é comprometida quando o músico, como cidadão é um homem comprometido. Não é o produto saído desse cantor que define o compromisso mas o conjunto de circunstâncias que o envolve com o momento histórico e político que se vive e as pessoas com quem ele priva e com quem ele canta.
"Não me arrependo de nada do que fiz. Mais: eu sou aquilo que fiz. Embora com reservas acreditava o suficiente no que estava a fazer, e isso é o que fica. Quando as pessoas param há como que um pacto implícito com o inimigo, tanto no campo político como no campo estético e cultural. E, por vezes, o inimigo somos nós próprios, a nossa própria consciência e os alibis de que nos servimos para justificar a modorra e o abandono dos campos de luta."

" Admito que a revolução seja uma utopia, mas no meu dia a dia procuro comportar-me como se ela fosse tangível. Continuo a pensar que devemos lutar onde exista opressão, seja a que nível for."
E se de todas as bocas saísse hoje a palavra liberdade?
E se saíssemos das casas conforto, comodismo E na rua olhássemos a miséria de frente, A hipocrisia que alastra, O egoísmo do eu feito preocupação diária?
E se em vez de sobreviver Vivêssemos?
E se a indignação fosse decreto, Obrigatoriedade, dever cívico a cumprir?
E se a miséria fosse crime público E quem a permite, julgado e condenado pela lei?
E se disséssemos ao Zeca; Olha pá, tentámos manter Abril vivo Mas os cravos hoje são todos sintéticos como a liberdade.
Olha Zeca, a malta perdeu a memória Esqueceu a história e não vai em revoluções Senta-se no sofá e faz zapping ao mundo.
E o povo Zeca, já não ordena O povo, Zeca, esqueceu o que é fraternidade!
A 23 de Fevereiro de 1987, aos 57 anos, José Afonso, natural de Aveiro, morreu no Hospital de Setúbal, vítima de esclerose lateral amiotrófica.
Até sempre velho amigo e camarada. Grândola é a vila morena e lá sempre é 25 de abril.

Sarkozy pensa em Portugal?








Candidato presidencial está empenhado em envolver comunidade lusa.
Mais de um milhão de portugueses e luso-descendentes vivem actualmente em França.


O site oficial de Nicolas Sarkozy, candidato às eleições presidenciais francesas, vai apresentar semanalmente um vídeo em língua portuguesa com informações sobre a campanha, disse hoje à Lusa o presidente do comité português de apoio ao candidato.
Paulo Marques adiantou que os portugueses residentes em França podem ver, todas semanas, um vídeo com informações sobre Nicolas Sarkozy e a sua campanha.
«As imagens mostram o que foi feito durante uma semana», referiu, adiantando que o site oficial da campanha (www.sarkozy.fr) apresenta ainda vídeos em várias línguas.
O luso-descendentes Paulo Marques, autarca pela UMP (União para um Movimento Popular) em Aulnay sous Bois, arredores de Paris, salientou que a campanha de Nicolas Sarkozy está «muito empenhada» em envolver a comunidade portuguesa nas eleições.
De acordo com o luso-descendente, a sede de campanha está a aberta aos portugueses, que podem realizar várias iniciativas.
Nesse sentido, o comité português de apoio ao candidato vai organizar uma sessão de fados, encontros com empresários, movimento associativo e jovens, além de pretender promover um encontro entre Nicolas Sarkozy e os portugueses.
Por outro lado, Paulo Marques lançou hoje um apelo aos portugueses para que criem comités de apoio em várias cidades francesas.
Os comités, que o luso-descendente espera que surjam em Lyon, Bordéus, Marselha, Clemond Ferrand, Orleans e Lille, têm como objectivo realizar projectos em prol da vitória de Nicolas Sarkozy nas eleições de 22 de Abril.
Paulo Marques, que é também presidente da associação dos portugueses eleitos nas autarquias francesas (CIVICA), estima que cerca de 500 mil luso-descendentes de segunda e terceira geração possam votar para as presidenciais francesas.
«É difícil saber o número exacto de portugueses que votam, uma vez que têm a dupla nacionalidade e são considerados franceses, não havendo uma distinção», explicou, acrescentando que estes números são só uma estimativa.

É curioso, coitados portugas, que um homem nascido na Hungría tem agora muita preocupaçao pelos lusos que moram na França, mais é mesmo política, curiosa, mais política.



Ser uno más y no solo parecerlo.

No se trata de nada nuevo para los que ya lo conocian, eran muchos pero no la mayoría, pero si irrumpe en la sociedad extremeña cuando es elegido como candidato por el PSOE de Extremadura a la Presidencia de la Junta de Extremadura. Se trata de una persona atípica en la RES PUBLICA, aunque haya cincelado algo tan importante como nuestro Sistema Sanitario Público, marca impronta, establece un nuevo modo de ser, estar y aparecer frente a la ciudadanía.

Proximidad, cercanía, andarín impenitente, viajero incansable, bonachón, simpático, buen oidor, atento a cualquier sugerencia, buen conversador y en especial capaz de interiorizar las más cotidianas sensibilidades de los ciudadanos de a pie.

Como los antiguos viajeros del siglo XIX, como los escritores de literatura de andar y de ver, Guillermo Fernández Vara, se mezcla con el paisaje y con el paisanaje, oye, escucha con atención, pregunta, pide opinión, pide permiso para conocer la intimidad del hogar de ciudadanos, comparte mesa y mantel con ellos, reflexiona, recicla y procesa.

Finalizadas sus interminables jornadas de trabajo, con sus notas y con lo que ha aprendido pergeña la realidad de una sociedad viva, la interioriza, la traslada a la cotidianeidad de los ciudadanos, e intenta con la suma de esas experiencias vitales que su mensaje, cristalizado en propuestas, sea lo más próximo a lo que sienten, piensan y desean aquellos que siguen creyendo que el arte noble de dedicarse en cuerpo y alma a la cosa pública, al servicio de los ciudadanos no es una actividad para iniciados, para una casta de privilegiados llenos de múltiples titulaciones académicas o de masters en Universidades de relumbrón. No, es simplemente detenerse en el manierismo, en el detalle, en lo próximo, en lo cercano, en lo que no aparece nunca en los medios de comunicación social: la vida simple de nuestros conciudadanos.

Esa nueva forma de ser, de estar, de aproximarse a la ciudadanía le pueden hacer parecer como una rara avis en este mundo tan complicado, pero no es cierto hay muchos como él, pero en él esas peculiaridades adquieren unas características propias, una impronta con olor, color y sabor. Cristalino como el agua, nítido, leal, comprometido y asumiendo que necesita de los ciudadanos, que necesita que estos lo vean como lo que simplemente es: un ciudadano más.

Gracias Guillermo por ser como eres.

Lendas do Alentejo



Uma luz misteriosa.

As histórias de lobisomens e de bruxas eram vulgares no meio rural tradicional. Maus encontros com animais a horas tardias, doenças provocadas por mau querer (feitiçarias), filtros de amor (beberagens para atrair ou afastar paixões), visões, vozes, são elementos do vasto manancial do imaginário popular sobre forças maléficas.

Há, contudo, outro tipo de histórias que são comuns a várias aldeias e vilas do Alentejo.

É o caso da estranha luz que, de noite, acompanhava os viajantes (normalmente pastores, almocreves e, mais recentemente, tractoristas que de noite procedem às grandes charruadas). Era uma luz que seguia o caminhante sem, contudo, o incomodar. Conheci algumas pessoas que afirmavam terem sido seguidas por essa luz. A luz acompanhava o viajante, seguindo a seu lado, parando quando este parava, e acompanhando a velocidade da deslocação.
Nenhuma das pessoas que conheci, e que afirmavam ter estado em contacto com o fenómeno, esboçou qualquer reacção. Para essa passividade contribuiu seguramente o facto de ser conhecida a reacção da luz quando atacada.
O fim da história que apresentamos é relativamente benéfico. Com efeito, noutras descrições, que a tradição popular registra, a luz, quando hostilizada, conduz à morte do atacante.
História veridica: Algures na região de Beringel (Beja), o meu pai tinha um amigo que não acreditava em coisas estranhas, daquelas que se contam nas aldeias. Naquele tempo, corria o boato de que havia no campo uma espécie de luz de cor vermelha que andava de um lado para o outro, mas que não se deixava ver de perto.Amigos do meu avô afirmavam que já a tinham visto, e esse homem que não acreditava disse, na brincadeira: “Se eu a encontrar, desfaço-a toda aos bocados com o meu cajado” O que vos conto a seguir é a narração do próprio. “Numa noite, eu ia guinado a minha charrete e lá estava à minha frente a luz vermelha parada em cima do muro.
Saí, peguei no cajado e disse com ar forte e corajoso: Já que aí estás, então espera, que já vais ver o que é para a saúde! E assim dirigi-me até junto dela e tentei dar-lhe com o cajado, mas não consegui porque ela se desviou.Continuei à cajadada com ela, mas falhava sempre e ia ficando mais furioso. Voltei para a charrete quando ela se voltou contra mim. Não sei o que aconteceu (parecia que estava levando uma grande tareia) e desmaiei. Os cavalos voltaram para casa e eu fui na charrete como morto. Na manhã seguinte, a minha mulher, já preocupada, foi ver se eu estava dormindo na charrete.
Ela diz que eu estava com a roupa toda rasgada, todo cheio de sangue, que parecia morto. Mas estava apenas desmaiado. Depois a minha mulher tratou de mim e nunca mais quis ouvir falar dessa luz.”

Quo vadis Africa?


Sobre los prejuicios.

En nuestra España se dan y son comunes, como en otras muchas sociedades desarrolladas, algunos fenómenos generales y otros específicos tales como: atentados terroristas desde hace décadas ( el último a finales del 2006), cientos de mujeres asesinadas por sus parejas o exparejas, centenares de muertos en accidentes de tráfico, pederastas que utilizan incluso a bebés, ancianos tapiados en sus viviendas por el acoso inmobiliario, personas que malviven en la calle, prostitución de menores, suicidios de niños por el acoso escolar, maltratos en comisarías y cárceles, abandono de ancianos, drogadicción, adicción al juego, anorexia, bulimia, obesidad, depresiones, SIDA, televisión basura, intoxicaciones, inundaciones, incendios, desapariciones de menores, robos, atracos, maltratro de animales en las corridas de toros, enchufismo, amiguismo, corrupción, evasión de impuestos, piratería, racismo, machismo, errores médicos, alto índice de paro y precariedad laboral, desigualdades sociales y económicas, etc.

¿Qué ocurriría si estas fueran las únicas informaciones que llegaran de nuestro país, a través de los medios de comunicación, hasta otros países? Sin lugar a dudas, la imagen de España sería pésima.


Esto es lo que ocurre desde siempre con la información que se nos presenta del continente africano. Tragedias y más tragedias. Y claro que hay problemas, ¡enormes!, pero también hay muchas personas que estudian y trabajan para llegar a ser algo en esta vida. Hay un montón de personas que montan negocios, que comercian; hay una economía muy dinámica, exportaciones e importaciones, grandes flujos de población que se mueven buscando oportunidades, ciudades con mucha vida cultural, grandes universidades con estudiantes llenos de proyectos. Pero esto no llega a los medios de comunicación. Lo que necesitan los africanos es la confianza del mundo en sus posibilidades, no la piedad, la caridad ni la compasión. Hay que hacer un esfuerzo para cambiar esta imagen falsa de que todo lo africano es negativo, y luchar contra los prejuicios.


Para que África deje de ser el hermano pobre del mundo, hay una pregunta clave: ¿por qué los productos africanos no pueden competir en el mercado internacional?