martes, 15 de enero de 2008

O Solitário já voltou


O assaltante espanhol conhecido como O Solitário foi hoje entregue por agentes policiais portugueses a congéneres espanhóis numa operação que decorreu "com normalidade" no Centro Penitenciário de Elvas.
Por questões de segurança, a operação de transferência de Jiménez Arbe decorreu na cadeia portuguesa poucos antes das 13:00.

Desde o início da manhã vários jornalistas tinham-se concentrado no antigo posto de controlo fronteiriço em Caia, local normalmente usado pelas polícias dos dois países para este tipo de transferência.
No entanto, e apesar do forte dispositivo de segurança na zona, a operação acabou por decorrer no centro prisional de Elvas.

O Solitário, que as autoridades portuguesas entregaram hoje - por um período de dois meses - às congéneres espanholas, passará a noite numa cadeia de Madrid antes de ser transferido para um centro prisional em Saragoça.

Só na quarta-feira Arbe será escoltado para a cadeia de Zuera, em Saragoça, onde na quinta-feira começará a ser ouvido por um juiz de instrução em Tudela, no âmbito do processo em que é acusado da morte de dois agentes da Guarda Civil.
Welcome to Spain bandarra.

5 comentarios:

Anónimo dijo...

O assaltante de bancos espanhol "El Solitário", detido em Monsanto desde Julho, denunciou alegadas violações dos direitos humanos na cadeia, que comparou a Guantanamo, em entrevistas publicadas no día 14 de janeiro em jornais espanhóis e portugueses.

"[A prisão de] Monsanto é a Guantanamo de Portugal. Aqui não se respeitam os direitos humanos", denunciou Jaime Giménez Arbe, de 51 anos, ao jornalista espanhol Matias Antólin, que publica hoje o resultado das conversas com o detido em 14 jornais espanhóis com os quais colabora e cujos excertos são divulgados em Portugal pelo Diário de Notícias.

"Quando querem anular-nos psicologicamente obrigam-nos a despir e chegam, inclusivamente, a tocar-nos nas partes nobres", acusou Jaime Giménez Arbe, acrescentando que é proibido receber chamadas e só é possível realizar dois telefonemas semanais de cinco minutos para "familiares previamente comprovados e fiscalizados pela direcção da prisão".

Queixa-se ainda de ter apenas um hora no pátio e de alta segurança significar, na prática, "sequestro e incomunicação", já que segundo afirma nem as comissões de direitos humanos que visitam Monsanto têm autorização para falar com os prisioneiros.

Por tudo isto, adianta que se prepara para apresentar queixa contra o Estado português por maus-tratos.

Lido no DN meu caro Dr. Molina, merda de jornalistas.

Anónimo dijo...

O tipo devia estar à espera de um hotel de cinco estrelas...

Jose Carlos Molina dijo...

Vamos a não exagerar.
Sabemos que para se obterem audiencias e se venderem jornais, vale tudo desde a mentira diária a que nos habituaram (jornais e TV¿s), passando pela provocação estupida até à sublimação de criminosos transformando-os em "coitadinhos".
Vale tudo para encher os bolsos ou justificar posto de trabalho.
Não se esqueçam que este senhor é um criminoso. Matou pessoas. Espero que saibam o que isso significa, caso contrário estamos a chegar à barbárie e vocês com notícias destas são dos principais culpados à fase de alienação que estamos a chegar.
Para além disso comparar Monsanto com Guantanamo é hilariante. Só da vossa cabeça.

Anónimo dijo...

Como se pode ver, de Espanha, nada de bom...
Até os criminosos são rascas!

Anónimo dijo...

Eu com o pagamento dos meus impostos estou a dar alojamento e refeições a esse cidadão espanhol, que ainda se queixa... eu se quiser tecto e comida tenho de trabalhar.

http://comonaotinhanadaparafazercrieiumblog.blogspot.com/