sábado, 15 de marzo de 2008

"Eu não me conformo"


"Nambuangongo, meu amor - os poemas da guerra", antologia de Manuel Alegre, vai ser lançada na próxima segunda-feira, dia 17 de Março, pelas 19.30, no Palácio das Galveias, ao Campo Pequeno, em Lisboa. A obra será apresentada por Lídia Jorge e a sessão contará com as participações de Rui Mendes e Paulo de Carvalho.

Manuel Alegre explica a razão de ser desta antologia: "Ao preparar uma futura antologia poética, constatei que os poemas sobre a guerra de África, escritos em momentos diferentes e ainda que não totalmente autónomos relativamente aos livros em que foram publicados, constituem, de certo modo, um livro com uma identidade própria. Por isso, acrescenta, decidi reuni-los, não segundo a ordem cronológica em que foram escritos e editados, mas segundo um critério que, em meu entender, permite realçar a conexão entre eles e o tempo ou tempos da própria guerra." A obra reune poemas que vão desde os livros Praça da Canção e O Canto e as Armas, "na sua maioria, escritos em Angola" até poemas que lhes são "muito posteriores, mas incidindo sobre outro tempo: o de Mafra, o da partida, o da chegada a Angola e o da revelação da guerra.
" A antologia termina com o poema “À sombra das árvores milenares”, incluído no recente livro Doze Naus, um poema onde, segundo Manuel Alegre, "talvez perpassem todos os outros, mas só muitos anos depois poderia ter sido escrito" .
Parabéns caro amigo e camarada.

6 comentarios:

Anónimo dijo...

Não me meto em politica, mas vê-se que o PS foi vendido para pagar o deficit, e o que resta desse partido, está na mão do único socialista do país: ¡Manuel Alegre!

Anónimo dijo...

O deputado Manuel Alegre como poeta fez alguma coisa, como politico tem um passado muito triste enquanto militante do PS.Era bom que fizessem uma viagem ao seu passado e seu comportamento desde 1975 para com os trabalhadores militantes socialistas. Para finalizar costuma-se dizer que ,quem está mal muda-se, mas o tacho que tem acaba-se.

Jose Carlos Molina dijo...

Força Alegre,é bem preciso que o Socrates tem governado um bocado á direita,mas sabe-se e entende-se porquê.Tem de governar assim para endireitar as finanças,deixadas num atoleiro pelo governo da "canalhada" que o antecedeu.
Á esquerda sempre!

Anónimo dijo...

Eu ainda menos.
Virar pra esquerda a o PS é a nossa tarefa.

Anónimo dijo...

por favor não se ridicularizem. dizer que o sócras é de esquerda é o mesmo que dizer que o voltaire foi o inventor dos volts

Anónimo dijo...

e quanto ao manuel alegre subscrevo o comentário do anónimo: se fosse um hombre já tinha batido com a porta ou formado outro partido se acha que tem alguma coisa a dizer-nos de diferente